Ouvi a pergunta: - Pra quê brigar?,
domingo passado (13/08/18), na classe da Escola Dominical da minha Igreja
(Igreja Metodista no São Bernardo, Campinas, SP), feita pelo professor, Rodrigo
de Camargo, um jovem senhor, pai de uma criança linda, a Lelê. Ele discursava
sobre a necessidade da boa convivência com os pais, apesar da diferença de
pensamento com os filhos. A sua tese era de que apesar de haver posicionamento
contrário entre pais e filhos, estes não deveriam se indispor com seus pais,
principalmente por obediência ao mandamento de Deus: “Honra a teu pai e a tua
mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”
(Êxodo 20:12). A partir de sua tese eu comecei a pensar nas inúmeras brigas
entre as pessoas, nos diversos relacionamentos humanos. Como diz o Natan
Marinho, meu sobrinho de 18 anos, os relacionamentos são bons no começo, depois
começam os desentendimentos; as brigas chegam, em maior ou menor escala.
Conclui que as brigas podem até ser boas, em certa medida, para que os
posicionamentos sejam colocados, a fim de quê se possa chegar a um bom acordo
para ambas as partes, porém são totalmente desnecessárias. Se formos o
suficientemente maduros, para termos paciência, compreensão, tolerância,
diálogo, com a outra parte a briga deixará automaticamente de existir. Então,
pra quê brigar? As brigas são o resultado terrível da nossa humanidade
pecadora, ainda não tratada e curada pelo Espírito Santo, que nos é dado quando
cremos em Jesus Cristo de Nazaré, aquele que foi crucificado, morto, sepultado,
e ao terceiro dia, ressuscitou dentre os mortos, subiu aos céus, está
assentado, à direita do Pai, de onde há de vir, para julgar os vivos e os
mortos. Se formos cristãos, deveremos sê-lo de fato e de verdade, não andando
segundo a carne, de onde as brigas surgem, mas devemos ser cheios do Espírito
Santo, para produzirmos o fruto do Espírito, por meio dos qual, teremos uma
vida santificada, limpa de todo mal, provavelmente sem briga alguma (conforme
Gálatas 5:18 a 22). Seremos, então, pessoas do bem, da paz, da harmonia, de
bem com a vida e com nosso semelhante. A humanidade sem Deus é egoísta, pensa
apenas em si, porém, a humanidade salva por Jesus, não deseja mais o mal, o
rejeita em si e em tudo que o cerca. Louvo a Deus, pela vida do Rodrigo e de
todos que não são da briga, mas da paz, da harmonia. Com toda a minha alma, oro
para que sejamos capazes do diálogo, da convivência pacífica, a fim de
crescermos na graça e no conhecimento de Cristo Jesus, nosso Salvador, aquele
que vive e reina para sempre, para testemunho, honra e glória de Deus, Pai,
Filho, Espírito Santo. AJUDA SENHOR!
Texto publicado no Jornal de Assis
(15/08/2018).
Obrigada Senhor!