terça-feira, 20 de março de 2018

Não era sogra


Dias atrás, fui fazer um Ofício Fúnebre de uma senhora de 85 anos. Conversando com sua nora ela disse: - Eu a amava muito. Não era uma sogra, era uma mãe. Completou: - Tem sogras boas. Eu disse: - Sim, tem. Comumente sogra e nora não se dão bem. São duas mulheres lutando pelo coração de um homem, do filho e do marido. Infelizmente isso entristece os familiares todos. Os filhos gostam da avó e da mãe, não podem tomar partidos quando há opiniões diferentes. O marido fica triste com a esposa ou a mãe fica triste com o filho. Lamento profundamente essa situação. Fato que não ocorria na família da Dona Deolinda, uma baiana forte, que criou sozinha seus filhos, ajudou na criação de netos. Que bom tempo eu e os irmãos que me levaram ao velório vivemos, na companhia da família que há um só tempo chorava e se orgulhava pela vida querida da Dona Deolinda. Tempo de morte, porém de boas recordações. Ouvi de um dos netos: - Ela era uma mulher de fé. Aí estava o segredo da boa relação entre nora e sogra. Era uma mulher de fé, uma boa crente, de um bom testemunho. Não era uma religiosa, era uma crente sincera, sem preconceitos, aberta, livre de dogmas. Tinha a fé sincera da mãe e avó de Timóteo. (Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti. 2 Timóteo 1:5). Senti-me honrada por ter a oportunidade de ministrar a Palavra de Deus em um ambiente de grandeza das coisas do Reino de Deus. Agradeço a Deus ter me concedido tão grande privilégio. Oro, de todo o meu coração, para que Deus converta o coração das noras às sogras e das sogras às noras. Será bem melhor assim. Ajuda Senhor.

Texto publicado no Jornal de Assis, dia 14 de março de 2018.
Obrigada, Senhor!!!

Foto: pesquisa Google.

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