Uma vez, um irmão e amigo, me disse: há
pessoas inimigas que um dia foram amigas. Estranhei o fato, pois nunca houvera
pensado nisso. Lamentei profundamente. Hoje, muito tempo depois desse diálogo,
cuja verdade foi confirmada após alguma observação, quase não tenho tido
contato com esse irmão/amigo, por vários motivos. Não somos inimigos, porém,
estamos em lados opostos, de pensamento e vida. Sábado passado (16/06/2018),
nossa família, teve a tristeza de enterrar meu tio José Nogueira, a quem
carinhosamente os sobrinhos chamavam de Tio Rosa, seu apelido. No seu velório
havia amigos que haviam trabalhado com ele, amigos da vizinhança, além, dos
familiares. Em conversa com a esposa de um dos vizinhos ela me disse que o
esposo dela e meu tio caminhavam todos os dias juntos. Encerrou dizendo: -
Vamos sentir muita falta dele. Isso me fez sentir honrada. Saber que um tio
iria deixar saudade e fazer falta na vizinhança. O que fica de nós é o que
fizemos, e o que levamos são as nossas obras, embora sejamos salvos pela graça.
Assim, a amizade é um grande bem, que não deve ser esquecida, menos ainda
deixada de lado. Desejo de todo o meu coração, que os inimigos façam as pazes,
que os amigos estreitem cada dia mais o seu relacionamento, se for possível, se
a distância o pensamento não os façam distantes um do outro. Há muito foi dito:
“O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável,
mas há um amigo mais chegado do que um irmão.” (Provérbios 18:24). Prezar a
amizade é prova de sabedoria. Oro, com todo o meu coração, para que tenhamos
amizades sinceras, que não sejam desfeitas por nada, que amizades sejam
restauradas, que tenhamos Jesus, como nosso maior amigo, pois Ele é capaz, de
através de nós, mostrar amizade sincera aos que nos rodeiam. Ajuda Senhor!!!
Texto publicado no Jornal de Assis, dia 20 de junho de 2018,
Obrigada, Senhor!!!
Foto: Pesquisa Google.
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