Os deuses gregos facilmente se iravam. As pessoas precisavam fazer muitos sacrifícios para aplacarem a fúria de suas divindades, de quem esperavam receber favores. Esse fato, contrasta totalmente com o caráter do nosso Deus. O Deus judaico-cristão, o nosso Deus, é infinitamente amoroso. O salmista define: “Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam. ” (Salmos 86:5). Ainda que haja pontos no Antigo Testamento, que se não forem bem compreendidos, mostram um Deus irado, a visão não é essa. A ira de Deus é sobre os malfeitores, que não operam a justiça e o amor. No mesmo Antigo Testamento encontramos a declaração que a ira de Deus não dura para sempre, não passa de um momento (cf. Salmos 30:5; Miquéias 7:18); além do que, não precisa de sacrifícios humanos para aplacá-la. Alguns pregadores insistem em mostrar um Deus irado, colocando medo no povo. Isso é farisaísmo moderno. O Deus, revelado em Jesus Cristo de Nazaré, é o Deus que não apedreja a prostituta, que come na casa do cobrador de impostos, que cura os leprosos, que aceita uma mulher banhar os seus pés com perfume; de outra, uma estrangeira, recebe água para matar sua sede. Enfim, temos que ser muito felizes, por termos um Deus, cuja natureza se identifica com a bondade, misericórdia, perdão, paz, alegria, porque é puro amor, jamais com a ira. Está escrito: "Deus é amor!" (1 João 4:16). Por conhecer esse Deus, por ter experimentado em minha vida sua benignidade e amor, dou graças ao Pai. Obrigada, Senhor!!!!!!!
Texto publicado no Jornal de Assis, Assis, SP, dia 31/05/2021.
Obrigada, Senhor!!!
Foto: https://www.mulhercrista.com.br/colunistas/judite-alves/359-a-benignidade
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