Por volta do ano de 64 d.C., o apóstolo Paulo escreve ao jovem discípulo Timóteo, a fim de encorajá-lo no ministério pastoral. Ele era pastor da Igreja de Éfeso, vindo a ser tornar bispo em 65. A cidade de Éfeso era muito rica e influente naqueles dias. Ali, havia inúmeros deuses, estátuas e templos gigantes em adoração a eles. Neste contexto pagão, nasceu e cresceu o Evangelho de Jesus Cristo. Timóteo precisava exercer seu ministério com coragem e fé. Por isso, Paulo lhe fala: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; ” (1 Timóteo 2:1). A oração, com súplicas e ações de graças, era primordial para o crescimento do reino de Deus naquele lugar, como em qualquer outro. Timóteo jamais teria vitória em seu trabalho, a não ser por meio de oração. Para vencer a oposição aguerrida, Timóteo e a Igreja, precisavam ser cheios do Espírito Santo, porque não bastava ser apenas uma igreja unida, possuir os valores essenciais ao cristianismo e terem a eloquência herdada do fundador Apolo. Sem a ação do Espírito Santo, todo o trabalho seria em vão. Para isso, precisavam orar sempre. Sem a oração nada aconteceria, porque “Deus nada faz a não ser em resposta à oração. ” (John Wesley). Mas, por que Deus não faz nada a ser em resposta à oração? Simplesmente por causa do princípio eterno da soberania sobre a terra que Deus deu ao homem no ato da criação. Deus não intervém, hora nenhuma, na vida de alguém, a não ser que lhe seja outorgada a soberania no espaço e na pessoa. Considerando tal fato, temos que ter ciência da necessidade da oração e do seu poder. Precisamos orar mais, clamar mais, dar graças infinitamente mais do que temos feito. Oro, de todo o meu coração, alma e entendimento, para Deus nos levar a orar mais, por meio do Espírito Santo. Ajuda, Senhor!!!
Texto publicado no Jornal de Assis, Assis, SP, hoje, 27/07/2022.
Obrigada, Senhor!
Foto: Pesquisa Google.
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