quarta-feira, 15 de junho de 2022

Juízo de Deus!!!




Temos por hábito falar do amor de Deus, o que é muito bom. É nosso costume celebrar o grande amor de Deus por nós, demonstrado especialmente em Jesus Cristo de Nazaré. Também é nosso bom costume tomar a Deus como nosso juiz, entendendo que ele nos absolve quando somos injuriados por alguém. Está tudo certo em fazermos assim. Não tenho nada contra isso. E estou entre os que o fazem. Porém, será que consideraríamos Deus como nosso juiz quando estivéssemos fazendo alguma coisa errada? Será que gostaríamos que Deus nos julgasse segundo a lei e fôssemos declarados culpados pelos atos cometidos? Especialmente por aqueles que sempre cometemos que não estão de acordo com os princípios divinos? Por exemplo, o princípio que condena a mentira, por menor que seja? Condena a ira, a calúnia, atos errados do dia a dia. Creio que não. Creio que nessa hora chamaríamos o Deus de amor, da Graça divina, revelado em Cristo, que estaria pronto para nos perdoar. O grande problema nesse quesito é que só somos perdoados se arrependemos de fato e decidimos não os cometer mais. Será que ao não atender um pedido feito, que falamos que faríamos, e não o fizemos, vamos parar de mentir que não o fizemos porque esquecemos, ou vamos falar a verdade que não fizemos porque não estávamos a fim de fazer?  Muitas vezes pedimos perdão de atos falhos, quando nem arrependidos sinceramente estávamos, pois na maioria das vezes, somos os maiores justificadores de nossas falhas. Raramente, assumimos a nossa culpa. Que vergonha!!! Muito triste! De fato, “... o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso legislador; o Senhor é o nosso rei, ele nos salvará. ” (Isaías 33:22). No entanto, isso só acontecerá se de fato não tivermos cometido pecado e estiverem mentindo contra nós. Ou, se de fato e de verdade, estivermos arrependidos sinceramente do ato pecaminoso, por menos que seja e tivermos tomado a decisão sincera de não o cometer mais. Precisamos saber que se não for assim, teremos uma conta a ajustar, não com o Deus que é amor, mas, com o Deus que é o Justo Juiz. Só nos resta dizer: tenha misericórdia de nós, Pai Eterno. Ajuda, Senhor!!!

 Texto publicado no Jornal de Assis, no dia 15 de junho  de 2022.

OBRIGADA, SENHOR!!!

Foto: Pesquisa Google.

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