Temos por hábito falar do amor de
Deus, o que é muito bom. É nosso costume celebrar o grande amor de Deus por
nós, demonstrado especialmente em Jesus Cristo de Nazaré. Também é nosso bom
costume tomar a Deus como nosso juiz, entendendo que ele nos absolve quando
somos injuriados por alguém. Está tudo certo em fazermos assim. Não tenho nada
contra isso. E estou entre os que o fazem. Porém, será que consideraríamos Deus
como nosso juiz quando estivéssemos fazendo alguma coisa errada? Será que
gostaríamos que Deus nos julgasse segundo a lei e fôssemos declarados culpados
pelos atos cometidos? Especialmente por aqueles que sempre cometemos que não
estão de acordo com os princípios divinos? Por exemplo, o princípio que condena
a mentira, por menor que seja? Condena a ira, a calúnia, atos errados do dia a
dia. Creio que não. Creio que nessa hora chamaríamos o Deus de amor, da Graça
divina, revelado em Cristo, que estaria pronto para nos perdoar. O grande
problema nesse quesito é que só somos perdoados se arrependemos de fato e
decidimos não os cometer mais. Será que ao não atender um pedido feito, que
falamos que faríamos, e não o fizemos, vamos parar de mentir que não o fizemos
porque esquecemos, ou vamos falar a verdade que não fizemos porque não
estávamos a fim de fazer? Muitas vezes
pedimos perdão de atos falhos, quando nem arrependidos sinceramente estávamos,
pois na maioria das vezes, somos os maiores justificadores de nossas falhas.
Raramente, assumimos a nossa culpa. Que vergonha!!! Muito triste! De fato, “...
o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso legislador; o Senhor é o nosso rei,
ele nos salvará. ” (Isaías 33:22). No entanto, isso só acontecerá se de fato
não tivermos cometido pecado e estiverem mentindo contra nós. Ou, se de fato e
de verdade, estivermos arrependidos sinceramente do ato pecaminoso, por menos
que seja e tivermos tomado a decisão sincera de não o cometer mais. Precisamos
saber que se não for assim, teremos uma conta a ajustar, não com o Deus que é
amor, mas, com o Deus que é o Justo Juiz. Só nos resta dizer: tenha
misericórdia de nós, Pai Eterno. Ajuda, Senhor!!!
Texto publicado no Jornal de Assis, no dia 15 de junho de 2022.
OBRIGADA,
SENHOR!!!
Foto: Pesquisa Google.
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