É certo, que na vida passamos algumas, ou muitas vezes, por dias de angústia, dias de dor, dias de tristeza, mas, não podemos negar que este tempo de pandemia tem intensificado estes dias. Quando menos esperamos, somos surpreendidos por notícias de que alguém perto de nós, ou até da nossa família morreu por Covid19, ou perdeu uma pessoa querida, de sangue ou não. Não tem como ficarmos alienados e não reconhecermos que os dias são maus. Vivemos os dias de um tempo descrito nos versos de um a treze do capítulo três do livro do Eclesiastes: tempo de morrer; de arrancar o que se plantou; tempo de chorar, tempo de prantear, tempo, sobretudo, de afastar-se de abraçar, tempo de perder; tempo de estar calado, vivemos de fato um tempo de guerra. É possível que alguém diga que eu estou exagerando, que não é tudo isso, que está bem. Respeito. Porém, falo o que eu sinto e lamento. São setecentos mil mortos por Covid19 no Brasil. Estou pensando ainda, será que chegaremos a um milhão de mortos? Quem sabe, não aconteça, se as mortes continuarem em queda como estão nesses últimos dias. Não estou pessimista, estou realista. Porém, olhando a realidade, me pergunto, o que fazer? O Brasil inteiro precisa se voltar para Deus, de corpo e alma, o Deus da Bíblia, revelado em Jesus Cristo de Nazaré, descrito nos Evangelhos, o Deus que tem misericórdia de um povo, que ouve o clamor da pessoa arrependida, de coração contrito, que lamenta por seus pecados e quer uma vida nova. Essa vida nova é possível na vida daquele que crer e buscar o Pai com sinceridade de coração, porque o “... Senhor é bom, ele serve de fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele”. (Naum 1:7). Ajuda, Senhor!!!
Texto publicado no Jornal de Assis, Assis, SP.
Obrigada, Senhor!!!
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