Fiquei absurdamente triste, neste domingo passado (25/07/2021), com o falecimento de uma pessoa genial, a Dra. Lídia Balduíno, amiga do meu coração, com quem convivi direta e/ou indiretamente por 17 anos em Penápolis (1981-1998), SP, quando lá estive. Após se formar em Fisioterapia, na Universidade Metodista em Piracicaba, Lídia, se mudou para Goiânia, Go, porém, vinha nas férias e feriados prolongados à Penápolis, ficar com seus pais, nossos queridos Jordelina e Abel (in memoriam), zeladores da Igreja Metodista, meus vizinhos. Pouco tempo depois em Goiânia, se casou com o querido João e teve uma linda filha, a Andressa, que se tornou o bibelô de minhas filhas Natália e Taciana (in memoriam), quatro e seis anos mais velhas que ela. Era festa para a casa da Dona Jordelina, para a minha casa, para a Igreja Metodista que viu a Lídia nascer e crescer, para as amigas e amigos da cidade, quando as férias e feriados chegavam e traziam a Lídia e a Andressa para perto de nós. Era o céu na terra. Alegria para todos. Me lembro desses dias com alegria e tristeza a um só tempo. É o paradoxo da existência humana. Após dez dias do falecimento do querido esposo João, Lídia também faleceu. É como se recusasse a ficar viva sem o seu príncipe. Bom para ela, porém, sofrido para a Andressa e para nós todos, os que os amávamos. Assim é a morte. Bom para quem vai e triste para quem fica. Lamentável também é a causa mortis de ambos, a Covid19. Não tratarei aqui desse viés, pois enfearia a pauta. Choro pela morte e me alegro pelas boas lembranças. Clamo por ajuda ao Pai, para aliviar a dor e fazer calar o choro da alma. Ajuda, Senhor!!!
Foto: Gentileza da Denise T. Carvalho.
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