quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Cuidado, não se engane!




Julgar, não devemos em hipótese alguma, e, ainda, julgar pelas aparências é a maior aberração, é falta de sabedoria, porque as aparências enganam. Conta-se, que Amasa Leland Stanford (1824 – 1893), um americano da cidade de Palo Alto, Califórnia, Estados Unidos, e sua esposa Jane Stanford, no ano de 1868 tiveram um filho, a quem deram o nome de Leland Stanford Jr. Este, infelizmente, veio a falecer com apenas 15 anos, de febre tifoide. Ele estudava na Universidade Harvard, em Cambridge, estado de Massachusetts, uma das melhores universidades do mundo, até hoje. Com isso, o casal Stanford, foi à Cambridge, conversar com o presidente da Harvard, para fazerem um memorando na universidade que ele estudara. Quando lá chegaram, foram menosprezados pela secretária por conta de suas roupas surradas. Ela disse que o presidente estaria muito ocupado. Eles disseram que não tinha importância, que esperariam, pois não marcaram horário. Como não iam embora, a secretária, às escondidas, falou para o presidente falar com eles, por uns poucos minutos. Assim, ele fez. Quando disseram que queriam fazer um memorial para seu filho, o presidente pensou que seria um busto apenas e negou violentamente. Jane Stanford falou, não queremos fazer um busto, queremos construir um prédio. O presidente dando risada disse que o valor da construção de um de seus prédios era muito alto. Jane perguntou: - Quanto custa? Ele falou o valor. Jane se virou para o esposo e disse: - Se custa apenas isso, vamos construir uma universidade em nossa cidade, em Palo Alto. Assim, nasceu a Universidade de Stanford, que abriu suas portas em Palo Alto em outubro de 1892, apenas oito anos após a morte de Leland Stanford Jr. Além de parte significativa de seus recursos financeiros, os Stanfords dedicaram à Universidade parte da fazenda em que residiam. A Universidade é hoje um “bastião da inovação, ajudando a criar quase seis mil empresas altamente inovadoras”, segundo Débora Perry, que escreveu o livro “Os Segredos do Vale do Silício”. A região foi dotada deste nome, indiretamente, por conta da Universidade, pois o silício é um elemento necessário na produção de circuitos eletrônicos indispensáveis para as indústrias e companhias que nasceram a partir da Universidade. Entre essas, estão algumas, que nós conhecemos bem, tais como: “Cisco, eBay, Eletronic Arts, Linkedin, HP, Google, Netflix, Nvidia, Logitech, Sun e Tesla Motors, entre outras. ” (http://www.startagro.agr.br/como-um-fazendeiro-criou-a-universidade-stanford-e-deu-origem-ao-vale-do-silicio/). Vejam só, que história interessante. Toda a riqueza, conhecimento que estão na Universidade de Stanford, poderiam estar na Universidade de Harvard, mas, por conta de um julgamento pelas aparências, por conta de acepção de pessoas, não estão, o que acho muito bom. Deus não faz acepção de pessoas e nós não podemos, não devemos fazer também. O apóstolo Paulo diz claramente: “Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas. ” (Romanos 2:11). Mais ainda, fazer acepção de pessoas, é pecado: “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores. ” (Tiago 2:9). Está claro? Oro para que esteja. Ajuda, Senhor!!!

 Texto publicado no Jornal de Assis, Assis, SP, hoje, 03 de fevereiro de 2021.

Obrigada, Senhor!

Foto: Pesquisa Google.

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