Não compreendemos a vida, muito
menos a morte. Morreu neste domingo, onze de outubro de 2020, um colega pastor,
grande amigo, irmão muito querido, Pastor Manoel Messias. Há pouco tempo
faleceu sua esposa, também mui querida, irmã e amiga, a Luiza. Ambos com pouca
idade para o desenlace da vida. Deixaram dois filhos jovens e uma nora, Samuel com a esposa Ludmila e o Wesley. Não
tiveram o prazer de conhecerem netos. Com isso, me pus a pensar sobre a
realidade morte, com suas feridas brutais, cicatrizes abertas, raramente
fechadas. No lugar dela ficará uma saudade infinita, eterna. Ainda bem, pois
como dizia Rubem Alves, a saudade é o bolso da alma que guardamos quem amamos.
Para nós, os cristãos, a fé na vida eterna, no Céu, é uma esperança, porém,
isso não minimiza a dor. Também passamos por todos os estágios psicológicos que
a acompanham: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação, como ensinou a
tanatóloga Dra. Elisabeth Kübler Ross. Quando atingimos a aceitação, viveremos
os melhores momentos, pois nos fará ter a alegria do tempo vivido e as boas
lembranças eternizadas, que alegram o coração. Mas, apesar isso, hora ou outra,
a dor reaparecerá. Essa é a dura realidade, da qual, não podemos jamais sair,
porque de verdade, há tempo para todas as coisas debaixo do céu, tempo de nascer
e tempo de morrer conforme o texto bíblico de Eclesiastes capítulo três. Não
nos resta outra alternativa, além de viver da melhor maneira possível, bem nos
relacionando com todos e todas que estão juntos conosco, pisando o mesmo chão.
Por isso, oro ao Pai. Ajuda, Senhor!!!
Texto publicado no Jornal de Assis, Assis, SP, no dia 14/10/2020.
Obrigada, Senhor!!!
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