No cristianismo, do qual somos parte integrante, comemoramos a morte e ressurreição de Jesus na semana passada (25 a 27.03.2016). A Bíblia registra: "Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lhe chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.” (João 19. 28 a 30). Ele morreu por nós, para nos perdoar de todos os nossos pecados, pois “com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.” (Hebreus 9. 22). Devemos saber que para sermos perdoados de nossos pecados foi pago um alto preço: “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus.” (1 Pe 1. 18 a 21). Nisso cremos. Jesus foi crucificado, morto e sepultado, mas ressuscitou dos mortos, venceu a morte, para nos fazer vitoriosos sobre o pecado, sobre o mal e sobre a morte (1 Co 15. 55). Mas, o que pouco falamos é que para recebermos as bênçãos de fato, advindas pela morte e ressurreição de Jesus, precisamos morrer também. Se não morrermos, não viveremos. Precisamos passar pela cruz de Jesus, matar em nós o desejo pelo pecado, fazendo uma escolha radical ao Evangelho. Precisamos nascer de novo, matando o nosso velho homem, o que era dominado pelo pecado e pelo mal: “Uma pessoa pode ir à igreja duas vezes por dia, participar da ceia do Senhor, orar em particular o máximo que puder, assistir a todos os cultos e ouvir muitos sermões, ler todos os livros que existem sobre Cristo. Mas ainda assim tem que nascer de novo.” (John Weley). Jesus fez a passagem da morte para a vida, nos dando a possibilidade de fazermos o mesmo, nele crendo, porém, se não nascermos de novo, de fato e de verdade, através de uma conversão genuína, não temos acesso à vida nova, em Cristo e à vida eterna. O apóstolo Paulo enfatiza: “Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;” (2 Coríntios 4.10). Oro com toda a minha alma, para o Espírito Santo nos ajudar a morrer diariamente e nascer de novo, cada dia para uma nova e eterna vida, com Jesus. Ajuda, Senhor!!! FELIZ PÁSCOA!!!
Texto publicado no Jornal de Assis, dia 23 de março de 2016.
Obrigada, Senhor!!!
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