quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O Reino de Deus em primeiro lugar!

A nossa tendência humana, natural é lutarmos por coisas materiais, visíveis, palpáveis. Porém, Jesus Cristo nos convida a priorizarmos o Reino de Deus, que é invisível aos nossos olhos. Não podemos ver o Reino de Deus, mas podemos crer no Reino de Deus que está acima de nosso reino terrestre. Nosso reino é o nosso espaço, o nosso lugar de vida, de relacionamentos. O Reino de Deus é o reino dos céus, além da nossa imaginação, com valores diferenciados do nosso, valores eternos, intangíveis, sobrenaturais, como justiça perfeita, paz completa, amor incondicional. Jesus ensina os discípulos a buscarem o reino de Deus e não se preocuparem com o reino da terra. Ele é o Senhor dos Céus e da Terra e cuida de todos que Nele confiam. Ele disse: "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6. 33). No entanto, para que isso se torne verdade em nossas vidas, precisamos priorizar o reino de Deus. Devemos aprender a buscar os valores eternos, imateriais e nos tranquilizarmos em relação ao mundo físico. Quem cuida das coisas de Deus é cuidado por Deus. Nada falta ao que ama e serve ao Senhor. Amar e servir ao Senhor resulta em uma vida de bem-aventuranças, alegria e paz. Quando nos ocupamos com as coisas de Deus, Deus se ocupa com nossas coisas. É uma relação de troca. Outro dia, lendo o profeta Isaías fiquei impressionada com esta revelação: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.”Isaías 64. 4. Imagine isso: Deus trabalha para nós, para os que buscam o seu Reino em primeiro lugar. Podemos viver, em paz, tranquilos, felizes, se priorizarmos o Reino Eterno. Richard Bach, escritor americano, diz: "... O céu está ali para todos; entretanto, apenas alguns o buscam.” Querer o Céu, o Reino de Deus, é querer mais, querer o melhor, é não satisfazer-se com o banal, com a superficialidade. Oro, para o Eterno nos dar graça suficiente a fim de não nos contentarmos com aquilo que temos, mas querermos e lutarmos pelo que está além de nós, o Reino de Deus. Ajuda, Senhor!
Texto publicado hoje, 29.10.2014, no Jornal de Assis.
Obrigada, Senhor!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Quando o mundo cai


Outro dia, ouvi a canção Quando o Mundo Cai, do grupo Livres Para Adorar, gostei muito. A composição fala de fé e força na hora em que tudo cai por terra, na hora da extrema dificuldade. Quando tudo desmorona é um grande desafio à nossa fé. Estar bem quando tudo vai bem é fácil. O difícil é ficar bem apesar de toda adversidade. Ficamos felizes se as coisas estão favoráveis, mas quando elas são desfavoráveis lamentamos profundamente. É até natural, faz parte da nossa natureza humana. Chorar, lamentar, sofrer, é comum na caminhada, porém, permanecer assim não ajudará em nada. Outro dia, conversando com a Missionária Néia sobre nossas vidas, lutas, dificuldades, a vontade que estávamos de chorar, concluímos que ficar chorando não valia a pena. Ela disse: "Chorar não paga dívida". Rimos a beça. Se chorar pagasse nossas contas aí compensaria alguma coisa. Sofremos, sim, sofremos! Choramos, sim, choramos! Agora a questão é: vamos ficar chorando, lamentando? A resposta é: Não! Por maior que tenha sido nossa tragédia, não vale a pena ficar chorando. Sei que não é fácil, mas temos um Deus em quem podemos confiar. Ele não nos livrou da tragédia, mas pode consolar nossos corações, fortalecer as nossas vidas, nos ajudar, como diz a letra da canção que falei. Veja: "Disseste que nunca me deixaria Disseste que a vida me abalaria Disseste que no mundo eu teria aflições mas eu sei Quando o mundo cai ao meu redor Teus braços me seguram Quando o mundo cai ao meu redor És a esperança pra mim Quando o mundo cai ao meu redor E as forças se vão encontro abrigo em Ti Segura-me Segura em minhas mãos... Quando eu vejo a escuridão da noite Quando eu vejo a tragédia vindo sobre mim Mesmo assim eu descanso em Teus braços de amor pois eu sei... Quando o mundo cai ao meu redor Teus braços me seguram Quando o mundo cai ao meu redor És a esperança pra mim Quando o mundo cai ao meu redor E as forças se vão encontro abrigo em Ti Segura-me Segura em minhas mãos... O choro dura uma noite Mas com o dia vem o sol As tempestades virão Mas sobre a morte Ele venceu Ele venceu! ... Segura-me, segura em minhas mãos". Devemos ter a fé, a confiança, a certeza do compositor. Deus não se ausenta de nós em tempo algum. Ele nos dá a força, a coragem, a sabedoria, o ânimo que precisamos para o nosso dia-a-dia. Quanto mais difíceis estiverem os acontecimentos, mais teremos de Deus. Em nenhum momento ficaremos sós. A sua graça, o seu poder, o seu amor, estarão conosco. O salmista, como o compositor, também clama ao Senhor. Em um dos Salmos diz: "Ó Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água." (Salmos 63:1). É assim que devemos fazer, seguir o exemplo do salmista. Quando enfrentarmos os dias maus, as lutas, as tragédias, quando tudo cair por terra, devemos permanecer crendo no Senhor. Ele estará conosco. Que nossa fé seja fortalecida em todo o tempo, mais especialmente nas horas difíceis. Ajuda, Senhor!
Texto publicado ontem, 22.10.14, no Jornal de Assis.
Obrigada, Senhor.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Grandes inimigos já foram grande amigos

"Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão." Provérbios 17.17.


Há tempos atrás, um amigo me disse que inimigos hoje, já foram um dia grandes amigos. Na época que falou me deu uma grande tristeza, porque eu ainda não havia visto isso acontecer. Até hoje, nenhum grande amigo meu se tornou um inimigo para mim, por isso dou graças ao Eterno. Porém, nestes dias atrás, vi inimizade entre duas senhoras que um dia foram muito amigas. Presenciei a veracidade da tese. Lamentei profundamente. Entendo, que não deva ser assim, deveríamos conversar sobre o que nos chateia, pedirmos perdão e perdoar as ofensas ocorridas de ambas as partes, a fim de que nenhuma amizade se perca pelos caminhos da vida. Neste momento, lamento profundamente o fato e oro para Deus restaurar a amizade dessas senhoras e tantas outras que tenham sido ruídas, para que o sentimento de afeição e simpatia recíprocas seja restaurado completamente. Peço ao Espírito Santo para me ajudar a manter todas as minhas amizades, pois elas me ajudam a viver; sem qualquer uma delas desejo ficar. Ajuda, Senhor!

Foto: Pesquisa Google.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Qual é a sua igreja?

A igreja cristã é o Corpo de Jesus Cristo presente na terra. Ele é o cabeça da igreja e nós somos o seu corpo. Foi assim que Ele quis e fez. Deixou seres humanos, falhos, imperfeitos, para darem continuidade à sua obra, ao seu ministério, para salvar vidas do pecado, do mal, do inimigo. O grande problema é que a igreja muitas vezes não cumpre bem o seu papel. Parece ser um clube, um ajuntamento de pessoas, menos o Corpo de Cristo. Lamento ver que dentro da igreja há pessoas tão descompromissadas com o Evangelho, com uma vida de santidade e amor. Quando presencio fatos tão desagradáveis fico pensando: o quê esta pessoa entende de Igreja, de Jesus Cristo? O que ela vem fazer nos cultos, nos trabalhos? Se mostra tão disposta, eficiente para fazer algumas atividades, mas em certos momentos não tem nenhum carinho, nenhuma consideração pelo semelhante. Será que se converteu mesmo? Será que tem Jesus como seu mestre, salvador e senhor? Se tem, por quê se comporta assim? Tão diferente do que Jesus espera de nós, dos seus discípulos? Tão longe dos ensinamentos da Bíblia, da Palavra de Deus. O apóstolo Tiago escrevendo para a Igreja diz: "Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje, E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado, Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos? Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? Mas vós desonrastes o pobre. Porventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais? Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado? Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores." (Tiago 2:1-9). Tiago nos ensina claramente a não fazermos acepção de pessoas, a não privilegiarmos os ricos em detrimento dos pobres. Jesus ama a todos de igual modo, porém o texto de Tiago nos ensina que os ricos que tanto queremos bem e às vezes lhes damos lugares de honra em nossas igrejas, são opressores e blasfemam o nome de Jesus. Estes não podem ser honrados na Igreja em detrimento dos pobres. Aliás, na Igreja de Cristo, toda honra e glória devem ser dadas ao Eterno Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Precisamos ser uma igreja que ama os pobres, que abre os braços para os sofredores, que leva a mensagem de amor e salvação a todos, sem acepção de pessoas. Oro, com minha alma, para o Espírito Santo nos fazer dignos de sermos Corpo de Cristo e para nos ajudar a bem cumprir a tarefa que Jesus confiou a nós, a evangelização. Ajuda, Senhor!

Texto publicado hoje, 15.10.2014, no Jornal de Assis.
Obrigada, Senhor!

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Um pouco do Bispo Scilla Franco.

Homens "(Dos quais o mundo não era digno), ..." 
Hebreus 11. 38a.

Bispo Scilla Franco


Estou relendo o livro Minha prece, uma coletânea de textos indígenas e missionários do Bispo Scilla Franco. Reler o texto me traz à memória os nossos encontros particulares, que tínhamos na sala (quando estava bem) e no quarto (quando ele estava deitado, doente) de sua casa em Birigui,  SP; enquanto a sua querida esposa Da. Concília (Vó Concília para minhas filhas), estava na cozinha a fazer um delicioso almoço, com a ajuda da filha Priscila. As conversas que tínhamos eram de muita profundidade, não gastávamos tempo jogando conversa fora. Mexíamos com questões sociológicas, teológicas, antropológicas e existenciais. Considero o Bispo Scilla Franco um pai para mim. Um pai completo, que sabia me ensinar as coisas da vida e da fé e me dar a bronca devida quando eu não fazia o trabalho da maneira melhor. Uma vez, ele me devolveu o Plano de Ação Pastoral da Igreja Metodista em Penápolis, que eu havia elaborado, pois eu era a pastora da igreja e ele o nosso Superintendente Distrital; disse: "Isso é coisa que se apresente, Railda?  Você fez isso nas coxas. Faça de novo." Caprichei tanto depois que penso que foi até hoje, o meu melhor Plano de Ação Pastoral. A maioria de nossos diálogos acabava vertendo do conhecimento humano para a experiência de vida. Ele disse, em seu Discurso de paraninfo dos  formandos de 1978 da Faculdade de Teologia, publicado no Expositor Cristão, 2ª quinzena de 1979, pg 112 do livro Minha prece, que para ele "experiência é a soma das burradas que se cometeu e descobriu que cometeu". Era assim mesmo, embasado em sua muita experiência ele ia me ensinando a arte da vida e do ministério pastoral. Uma das coisas que estava clara para ele e a transmitia a mim era que não devemos confiar nas promessas que nos fazem. São promessas, na sua maioria, vãs. Feitas em um momento de inspiração que depois não se concretizam. Outra coisa, era a sua tristeza pela precariedade da igreja. Dizia que tínhamos irmãos que se diziam conservadores na doutrina, mas não conservavam nem as paredes do prédio da Igreja que congregavam; irmãos carismáticos, que não tinham carisma nenhum e irmãos progressistas que não progrediam em nada. Hoje, trinta anos depois, parece-me que a história não mudou muito. Fica a tristeza do fato, porém a esperança de que Deus pode mudar essa história, ainda. Por isso, eu oro. Ajuda, Senhor!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Quem será o presidente do Brasil?


No domingo (06.10.2014), quando soube que o candidato Aécio Neves havia ficado para o segundo turno, a fim de disputar as eleições com a presidente Dilma, fiquei muito triste, pois eu havia torcido e votado para Marina Silva. Minha tristeza foi por apenas alguns minutos, graças a Deus, pois sei muito bem que nossas vidas não estão nas mãos de nenhum presidente da República, nossas vidas estão nas mãos de um Deus maior que tudo e todos. Lamento profundamente vários aspectos da política brasileira, mas tenho consciência profunda que podemos ter o melhor presidente possível no país, se nossas vidas não estiverem nas mãos de Deus, elas sucumbirão. Claro, óbvio, que não sou uma alienada política, mas sou uma cristã consciente. O homem pode ter tudo, se não tiver Deus não tem nada. O homem pode não ter nada, mas se tiver Deus, tem tudo que necessita para viver. Este é um velho jargão evangélico, porém, de muita verdade. O profeta Jeremias disse:  "Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!" (Jeremias 17:5). Lembro-me, que foi este texto que serviu de base para minha pregação na Igreja Metodista em Ourinhos, SP, onde eu era pastora, quando o Presidente Lula foi eleito pela primeira vez. Entre tantas outras coisas ele prometia que iria acabar com a fome no Brasil. Será que acabou? Os idealistas de um novo tempo para o Brasil, incluindo eu, nunca poderiam imaginar, nem ao menos sonhar, que os principais aliados de Lula um dia estariam presos por corrupção. Alguns desses que estão presos hoje, foram em 1989, juntamente com o Lula e com o eleito senador José Serra a Penápolis, SP, onde eu morava e era pastora, na famosa Caravana da Cidadania, prometendo um tempo de mudança para o país. Lula, na época perdeu as eleições para o Fernando Collor. As promessas vêm de longa data, mas nem todo promessa humana pode ser cumprida. Apenas o Eterno pode cumprir cabalmente o que promete. Nele podemos confiar.  Há um cântico antigo e maravilhoso que nos convida a depositarmos a nossa confiança inteiramente em Deus, diz: "Eu só confio no Senhor, Que não vai falhar. Eu só confio no Senhor, Sigo a cantar. Se o sol chegar a escurecer, E o céu nublar, Eu só confio no Senhor, Que não vai falhar. Posso confiar ( posso confiar) Posso confiar ( posso confiar) Que um lar no céu (que um lar no céu) Cristo vai me dar (Cristo vai me dar) Se o sol chegar a escurecer, E o céu nublar, Eu só confio no Senhor, Que não vai falhar. Confiando no meu Senhor, Eu não temo o mal. Confiando no meu Senhor, Tenho paz real. Se o mal me vier me perturbar, N'ele confiarei, Pois a Jesus me entreguei. Ele é meu Rei! Agora sou feliz !(agora sou feliz) Como sou feliz !(como sou feliz) Cristo me salvou (Cristo me salvou) Vencedor eu sou (vencedor eu sou) Se o mal me vier me perturbar, N'ele confiarei, Pois a Jesus me entreguei.  Ele é meu Rei!"(Jelb - Juventude Evangélica Luterana do Brasil). Agora, só nos resta orar pelo país, clamando que Deus tenha misericórdia de nós e nos livre de todo mal, político e social, nos dê sabedoria e discernimento para votarmos no Segundo Turno das eleições. Ajuda, Senhor!

Texto publicado hoje, 08.10.2014, no Jornal de Assis.
Obrigada, Senhor!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O grande bem chamado amizade


O grande presidente americano Abraham Lincoln disse que “A melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades.” Muito interessante essa fala. Talvez ele devesse pensar que a melhor parte de uma pessoa estivesse na família. Por quê será que ele disse que estava na amizade? Talvez, porque a amizade é fiel, não muda, posto que é opção. Um familiar necessariamente não será bom, pois não foi sua opção ser familiar, foi uma delegação recebida sem nenhuma participação sua. Assim, podemos ser feliz ou não na família. Agora, na amizade pressupomos que fizemos uma boa escolha, julgamos os prós e os contras e optamos por ser amigos. O livro bíblico de Provérbios está recheado de bons textos sobre a amizade. Entre tantos, um diz que elas alegram a vida: "Assim como os perfumes alegram a vida, a amizade sincera dá ânimo para viver." Provérbios 27.9 (NTLH). Sei bem o que é isso. Ter pessoas que nos honram com a sua amizade é um grande presente de Deus para nós. Os amigos são pessoas com quem podemos falar dos nossos sentimentos, das nossas limitações, sabendo que não nos condenarão, ao contrário nos confortarão. Quando repartimos a felicidade com o amigo a alegria é duplicada e quando dividimos o sofrimento a nossa dor é reduzida. Vinícius de Morais disse: "`Poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos". Parece exagerado, mas compreendo perfeitamente. A amizade nos consola, fortalece, ajuda em todo o tempo. Mas para termos amigos precisamos ser amigos. A amizade deve ser baseada na doação e não na aquisição. Quando somos amigos porque nos interessa algo no outro é mediocridade. Querer desfrutar do outro não é afeição, é egoísmo. Deus nos livre desse mal. Ter amigos é uma das melhores coisas da vida, sem amizade somos infelizes. Sou muito feliz pelas tantas amizades que tenho. A amizade que nunca morre é a graça de uma história compartilhada. Um verdadeiro amigo nos ajuda a enfrentarmos as lutas e compartilha conosco nossa felicidade. Não bate em retirada na hora do nosso fracasso e celebra conosco as nossas vitórias. A amizade também não está baseada na igualdade, ela reside no respeito pelas diferenças, e não apenas em desfrutar das semelhanças. O compartilhar nas diferenças é enriquecedor. A vida melhora. É desejo profundo da natureza humana se relacionar com o semelhante para dividir pensamentos, repartir experiências. Sou imensamente grata a Deus por tantos amigos e amigas que tenho. Oro para consolidarmos nossas amizades e fazermos novos amigos. Ajuda, Senhor!

Texto publicado no Jornal de Assis, dia 01.10.2014.
Obrigada, Senhor!