segunda-feira, 12 de maio de 2014

Uma homenagem às mães


Ser mãe é o maior privilégio dado às mulheres, mas a quem muito foi dado, muito se exigiu. Cada minuto de vida de uma mãe é feito de cuidado e preocupação para com seus filhos. Não há nenhum dia sequer em que ela não está voltada inteiramente para o bem estar de todos. A beleza e a dor da maternidade começam quando lhe é dado o resultado positivo no teste de gravidez. Dali em diante é um verdadeiro fluir de emoções. Após o nascimento as preocupações são elevadas ao cubo. Em todo o tempo ela se voltará para verificar cada detalhe da vida dos filhos. Se eles estão bem, ela está bem, se eles estão mal, ela está duplamente mal. Nenhum dia ficará sem velar por aqueles que de seu ventre romperam à luz. Há um ditado popular que diz que filho criado, trabalho dobrado. Tenho presenciado a veracidade do fato. Vejo mães preocupadas com os filhos casados, avós preocupadas com os netos, bisavós preocupadas com os bisnetos. Tenho o grande prazer de ter sido educada por uma mulher simples e sábia. Há pouco mais de quatro anos nos deixou, foi morar no Céu, com o Deus que ela amou, confiou e serviu em vida. Mamãe nos legou o melhor, a fé em Jesus Cristo de Nazaré. Cada dia nós a víamos orando e lendo a Bíblia. Isso era certo, não houve mudança em tempo algum. Dou graças ao Eterno por ter sido gerada por tão maravilhoso ser humano. Seu sofrimento era sua mola propulsora, não desistiu e nem parou a vida quando papai faleceu. A Srª Vilma Marinho de Brito, chorando, lançou mão das tábuas de tear e foi fazer baixeiro de lã de carneiro para cobrir o lombo dos cavalos dos grandes fazendeiros e seus peões, foi lavar roupa, costurar, para nos sustentar. Era zeladora da Igreja Metodista em Nova Granada, com isso ganhava a casa, água e luz, para nossa moradia. Além do quê, éramos "obrigados" a frequentar todos os trabalhos da Igreja, o que nos fêz, eu, meus irmãos Jairo e Vanilda, conhecedores da Bíblia, da Sã Doutrina, em profundidade. Sei que a grande maioria das mães são como a minha, têm cuidado e zelo para todos os filhos. Mulheres capazes de abrirem mão de suas proles são exceções e não regra, graças a Deus. Me lembro da mais sofredora de todas, a mãe de Jesus. Quando foi visitada pelo anjo, informada de que seria mãe do Filho de Deus, ela talvez não tivesse tido idéia da grande dor que sofreria ao ver seu filho crucificado: "E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena." (João 19:25). Diante da cruz ela sentiu a dor mais profunda que uma mãe poderia sentir, se fazendo solidária com todas as mães sofredoras, de todos os tempos, de todos os lugares. O amor é sofredor (1 Co 13.4), muito especialmente o de mãe, porém vale a pena. Não há nada melhor no mundo do que o som de um doce chamado: Mamãe, ou simplesmente Mãe. Transcrevo um poema abaixo.

DIA DA MÃES - HOMENAGEM ESPECIAL

Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.
Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir.
Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e amparar.

Sua existência é em si um ato de amor.
Gerar, cuidar, nutrir.
Amar, amar, amar...
Amar com um amor incondicional que nada espera em troca.
Afeto desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito.

(Trecho do livro Minha mãe, meu mundo), por Anderson Cavalcante

Sou grata ao Eterno por minha mãe e por todas a mães da terra. Obrigada, Senhor"

Texto publicado no Jornal de Assis dia 07.05.2014.
Obrigada, Senhor!

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