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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

O quê ficará de nós!?



Sabemos bem que um dia morreremos. Não gostamos de falar da morte, especialmente da nossa morte. Procuramos esquecer. Mas, não adianta. Fato inegável é que um dia morreremos. E minha questão hoje é: O que deixaremos após a nossa morte? O quê ficará de nós? Tenho visto alguma matéria do direito sobre como os doadores de bens devem fazer para doarem algo para seus filhos ou filhas, de tal forma que os genros ou as noras não herdem. Fiquei imaginando que terrível que é essa questão, para todas as partes envolvidas na história. Lembro-me agora do quão longe está o ensino bíblico da nossa realidade, que diz que melhor é dar do que receber. Vivemos em um mundo caótico, onde o rei é o mercado, e cujo lema é que vale mais quem acumula mais. É a lógica contrária à lógica do Reino de Deus. No Reino de Deus, vale mais quem dá mais. Alguém já disse que o que fica de nós é o que doamos, o que presenteamos, não o que ganhamos. O que ganhamos, acumulamos, não levaremos para o túmulo. Lá estaremos só, sem nada. Mas, tudo que doamos, que presenteamos, ficará em toda a parte. Muitos se lembrarão de nós, por aquilo que tomarem em suas mãos e se lembrarem de que ganharam de nós. Alguma coisa pequena, simples, ou grande, não importa. Aquilo que repartimos em vida, será a nossa memória. Fico muito triste quando vejo pessoas tendo sede de bens materiais, além daquilo que é necessário. Quando adquirimos um bem ficamos felizes na hora. Depois de um tempo, esse bem se tornou parte da nossa rotina, passamos então a desejar outro tipo de bem. A vontade humana é insaciável. De certo ponto de vista, pode ser bom, pois o progresso da humanidade é feito também a partir disso. Porém, a ânsia por bens materiais é muito negativa e destruidora. Melhor é o pouco com paz, do que o muito sem ela. Concordo  o sábio: “melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro onde há inquietação” (Provérbios 15:16). Oro de todo o meu coração, para que nossa alegria não esteja nos bens que possuímos, mas nos valores eternos, como a amizade, a fraternidade, solidariedade. Ajuda, Senhor!!!

Foto: Pesquisa Google.

Texto publicado no Jornal de Assis, SP, em janeiro de 2019.
Obrigada, Senhor.


Quanto vale uma vida em Brumadinho, MG?


A empresa Vale S.A disse que pagará 100 mil reais para os familiares das vítimas da catástrofe de Brumadinho, MG, ocorrida na sexta-feira, dia 25, causada pelo rompimento da barragem de uma de suas mineradoras ali, naquela cidade. Será que isso amenizará por um pouco a dor deles? Tenho certeza que não. Nenhum dinheiro substitui uma vida. Nenhum dinheiro tira a dor da alma de quem perdeu um ente querido. Quantas vítimas mais essa empresa precisa fazer para cuidar melhor de suas instalações? Quem se levantará para cobrar dos governos maiores fiscalizações? Quem???? Estou horrorizada, indignada também, juntamente com tantos outros, pelo ocorrido em Brumadinho, MG. A tristeza toma o meu coração e faz brotar em mim um desejo enorme de gritar contra todos que não levaram, não levam, e provavelmente continuaram a não levar em conta a vida das pessoas, dos trabalhadores. O que vale para eles é apenas o lucro, o vil dinheiro. O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, ao tomar posse como diretor-presidente da Vale, em 22 de maio de 2017, disse que “Mariana, nunca Mais”, se referindo ao rompimento de barragem em Mariana, no dia 05 de novembro de 2015, semelhante ao de Brumadinho. Em Mariana não, mas em Brumadinho sim, um pouco mais de três anos! Na sua primeira entrevista coletiva, disse que estava sentindo muito. Até acredito. Mas, se continuar na presidência da empresa, o que eu duvido, deverá mostrar serviço que confirme seus sentimentos. Nenhum dinheiro da Vale, vale nada para trazer consolação às centenas de pessoas atingidas por esse desastre terrível, lamentável. Só Deus pode consolar as pessoas atingidas. É somente Deus que nos consola em toda a nossa tribulação (2 Coríntios 1.4). Como uma mãe consola seus filhos, assim Ele nos consolará. Essa é apenas uma de suas inúmeras promessas, descrita em Isaías 66.13. Confiando em Deus, não no dinheiro da Vale, minha alma em gemidos, intercede por todos os que sofrem ali em Brumadinho, MG. Ajuda, Senhor!!

Texto publicado em janeiro de 2019, no Jornal de Assis, SP.
Obrigada, Senhor!!!

Foto: https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=626&ei=pP1aXLmSJajC5OUP1eqG-A4&q=foto+chocante+de+brumadinho&oq=foto+chocante+d&gs_l=img.1.0.0j0i8i30l2.4044.9877..12592...3.0..0.272.2648.0j16j2......1....1..gws-wiz-img.....0..0i30.SPKbHjbnG2o#imgrc=MaorQNGsu-9xqM:

Andando por aí



Andando por aí já fiz muitas amizades.  Hoje em dia, com os recursos da internet, posso manter contato com boa parte delas. A Bíblia diz para amar o amigo em todo tempo, porque na hora da angústia nasce o irmão (Provérbios 17:17). Amar o amigo significa prestar atenção nele, perceber suas dores, tristezas, pedidos de ajuda, ditos entrelinhas. Significa ainda atender alguma de suas necessidades, ainda que para isso seja necessário algum sacrifício. Quantas vezes não damos a mínima atenção para um amigo, para um irmão. São como desconhecidos para nós. Não telefonamos, não mandamos mensagens, não saímos na porta de casa e não os cumprimentamos se são nossos vizinhos. Não fazendo isso, estamos perdendo uma grande oportunidade de tornar a vida mais saudável e mais leve. Mudei esses dias de Campinas, SP, para Guarantã, uma cidade pequena que fica quase no centro do Estado de São Paulo. No domingo (03/04/2019) fui consagrada como pastora da Igreja Metodista em Guarantã, no Culto da noite. Qual não foi a minha surpresa, quando chegaram minhas queridas irmãs e amigas, Eliane, Elaine, com a sobrinha e o sobrinho neto, filha e neto da também amiga Ivani. Vieram sem eu convidar, para me ver, abraçar, matar a saudade e participarem do Culto. Trabalhei com elas e com a irmã delas, a Ivani que não pode vir, no IALIM (Instituto Americano de Lins da Igreja Metodista), há mais de 30 anos. Imaginem a minha alegria. Foi uma verdadeira honra, saber-se amada, considerada por elas. Essa é a grande riqueza de uma vida, amar e ser amada. Estivemos longe, por tanto tempo, mas a amizade, a consideração não morreu. Louvo a Deus, de todo o meu coração, pela vida dessas irmãs e amigas e de tantos outros irmãos, amigos, tantas outras irmãs, amigas, que fui fazendo enquanto estive andando por aí, por tantos lugares onde passei ou fiz morada. Guardo todos e todas no meu grande cofre dourado, chamado coração. Só me resta dar graças por tanta riqueza. Obrigada, Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, hoje, 06 de fevereiro de 2019.
Obrigada, Senhor!!!