Vivemos em comunidade e não isolados. Viver em comunidade requer esforço, porque somos pessoas diferenciadas uns dos outros. Na família, somos diferentes, de pai, mãe e irmãos. Podemos ter algumas coisas parecidas, mas na maior parte das vezes temos nossas diferenças, e nos chocamos, a começar de nossa personalidade. Ou somos introvertidos ou extrovertidos. Os introvertidos são silenciosos, não expressam suas emoções e sentimentos. Passam por inúmeras situações que não repartem com ninguém. Isso causa um silêncio assustador no relacionamento familiar, com cônjuges, pais, filhos e irmãos. O fato se repete no emprego, na escola, na sociedade em geral. Conviver com um introspectivo exige muita compreensão e observação de pequenos fatos, sinais de comunicação não verbalizada. Conviver com pessoas extrovertidas às vezes parece melhor, mas não é. Há também muitas dificuldades. Se o extrovertido é capaz de se expressar melhor, também é capaz de entrar numa briga com muito mais facilidade. E o maior problema do extrovertido é que ele pensa sempre que está com a razão. Ele é o todo poderoso, que tem a resposta na ponta da língua. Muitas vezes fala coisas que pensam que são exatas e não o são. Ele mesmo vai ver depois que falou errado. Precisará de muita humildade para reconhecer que errou e pedir desculpas e perdão. Tanto o introvertido como o extrovertido têm o lado bom e o lado ruim da personalidade. Por isso, precisamos aprender a lidar com ambos. Teremos que ter paciência e amor com todos. Fácil não é e nunca será, mas é imperioso para vivermos em paz, em comunhão, uns com os outros, para que esse mundo em que vivemos seja um pouco menos triste. Precisamos ouvir e praticar o modo de vida que o Apóstolo Paulo ensinou: “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” (Romanos 12:18). Oro, de todo coração, para sermos melhores cristãos, dia a dia; e que o Espírito Santo opere em nós amor, tolerância e perdão. Ajuda, Senhor!!!
Texto publicado no Jornal de Assis, Assis-SP, em março de 2024.
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