Às vezes, temos alguns
sintomas, como febre, dor de cabeça, congestão nasal e pensamos que é só um
resfriado. Tomamos os remédios costumeiros, quem sabe um chá conhecido, e
continuamos a lida do dia a dia. Mas, de repente, tudo começa a piorar. A febre
aumenta, a dor de cabeça não passa, ficamos quase sem respirar. Aí, procuramos
o médico que nos interna. Faz os exames costumeiros e diz: - Você está com
pneumonia. Somos encaminhados para o hospital, coisa que nem imaginávamos que
seria necessário. Ficamos internados, podemos melhorar ou não. Podemos até
morrer, com água no pulmão. Assim é a vida. Às vezes, fazemos de algo grande
uma coisa pequena e outras vezes fazemos de uma coisa pequena algo grande.
Muitas vezes julgamos errado. Estou citando como exemplo fatos da nossa saúde, coisa
pequenas, mas agimos assim em todas as questões da vida, fatos triviais e fatos
do nosso relacionamento humano. Um filho, às vezes, faz algo tão pequeno, mas a
mãe, por causa do seu emocional sobrecarregado, vê aquilo como algo muito
grande, “faz uma tempestade com um copo d’água”, como se diz. Nosso modo de
agir, de ver as coisas, nossas decisões, têm muito de nosso emocional, da nossa
cultura, da nossa formação. Por isso, precisamos ter muito cuidado com tudo que
pensamos, ou julgamos. Se inúmeras vezes não sei identificar em mim o mal que
estou sentindo, quem dirá, poderei julgar alguém? Infinitas vezes pensei mal de
uma pessoa, fiz julgamentos errados, que não tenho nem coragem de contar. Fico
com vergonha de mim mesma. Por isso, precisamos obedecer integramente a ordem
de Jesus: “Não julgueis,
para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis
julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. ”
(Mateus 7:12). Oro, com todo o meu ser, para não julgar, para cumprir na
íntegra o ordenamento de Jesus Cristo de Nazaré. Coisa fácil não é. Ajuda,
Senhor!!!
Texto publicado no Jornal de Assis, no dia 11 de março de 2020.
Obrigada, Senhor!!!
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