Fique em casa!

Estamos vivendo um tempo terrível, que divide opiniões. Alguns acham que é apenas uma gripezinha e outros acham que é um colapso. Não vou discutir opiniões, mas estou entre os que optaram por ficar em casa, pois é sempre melhor prevenir do que remediar. Vi imagens de crianças morrendo sozinhas em hospitais da Itália, recebi vídeo da Espanha, onde uma pessoa querida minha, está lavando com água sanitária a compra que veio do mercado. Ela e toda a família estão em casa. O esposo foi liberado do trabalho até na próxima quinta-feira (26.03.2020). A minha pequena cidade, Guarantã, SP, também está dividida. Alguns acham que não é nada, estão até brincando com o assunto, outros estão levando a sério todas as informações para se precaverem. Como as coisas ficarão? Não sabemos. Só o amanhã dirá, apenas o amanhã revelará quem estava certo, se era só uma gripezinha, ou se era um colapso. Espero, sinceramente, que seja apenas uma gripezinha. Torço, de toda a minha alma, para que todo o meu esforço, de minha igreja, de ficar em casa, não ter culto, não ter reuniões, fazer tudo de modo virtual, tenha sido um exagero. Prefiro infinitas vezes, estar errada, do que presenciar um país em colapso. Mas, seja o que for, não vou deixar de orar, clamar ao Deus Eterno, por graça, misericórdia, perdão dos pecados. Também, não ficarei com medo, com desânimo, com tristeza. Peço ao Espírito Santo, que seja como for, nos encha, de fé e esperança. Podemos ouvir a voz de Jesus nos dizendo: “Coragem!!! Sou Eu! Não tenham medo! ” (Marcos 6.50). Pela fé, também podemos vê-lo, subindo em nosso barco (nossa casa), fazendo cessar todas as ondas contrárias balançadas pelo Sr. Corona Vírus, da mesma forma que acalmou o barco dos discípulos naquele dia (Marcos 6.51). Que Deus, por sua infinita graça e misericórdia, perdoe nossos pecados e nos ajude nesse tempo difícil. Ajuda, Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, dia 25.03.2020.

Obrigada, Senhor!!!

Foto: pesquisa Google.

Era só um resfriado!?

Às vezes, temos alguns sintomas, como febre, dor de cabeça, congestão nasal e pensamos que é só um resfriado. Tomamos os remédios costumeiros, quem sabe um chá conhecido, e continuamos a lida do dia a dia. Mas, de repente, tudo começa a piorar. A febre aumenta, a dor de cabeça não passa, ficamos quase sem respirar. Aí, procuramos o médico que nos interna. Faz os exames costumeiros e diz: - Você está com pneumonia. Somos encaminhados para o hospital, coisa que nem imaginávamos que seria necessário. Ficamos internados, podemos melhorar ou não. Podemos até morrer, com água no pulmão. Assim é a vida. Às vezes, fazemos de algo grande uma coisa pequena e outras vezes fazemos de uma coisa pequena algo grande. Muitas vezes julgamos errado. Estou citando como exemplo fatos da nossa saúde, coisa pequenas, mas agimos assim em todas as questões da vida, fatos triviais e fatos do nosso relacionamento humano. Um filho, às vezes, faz algo tão pequeno, mas a mãe, por causa do seu emocional sobrecarregado, vê aquilo como algo muito grande, “faz uma tempestade com um copo d’água”, como se diz. Nosso modo de agir, de ver as coisas, nossas decisões, têm muito de nosso emocional, da nossa cultura, da nossa formação. Por isso, precisamos ter muito cuidado com tudo que pensamos, ou julgamos. Se inúmeras vezes não sei identificar em mim o mal que estou sentindo, quem dirá, poderei julgar alguém? Infinitas vezes pensei mal de uma pessoa, fiz julgamentos errados, que não tenho nem coragem de contar. Fico com vergonha de mim mesma. Por isso, precisamos obedecer integramente a ordem de Jesus: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. ” (Mateus 7:12). Oro, com todo o meu ser, para não julgar, para cumprir na íntegra o ordenamento de Jesus Cristo de Nazaré. Coisa fácil não é. Ajuda, Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, no dia  11 de março de 2020.

Obrigada, Senhor!!!

Quem é Deus?

Quem é Deus? Não posso responder essa pergunta com provas científicas, só posso argumentar com teses teológicas e/ou filosóficas. Mas, posso responder essa pergunta com minha vida. Ai de mim, se não fora Deus a agir em mim. Me pareço com a pessoa pobre e necessitada que o salmista descreve: “Quem é como o Senhor nosso Deus, que habita nas alturas? O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra! Levanta o pobre do pó e do monturo levanta o necessitado. ” (Salmos 113: 5-7). Sim, creio num Deus das alturas, que não vejo, que não posso descrever, mas age em mim de uma tal forma que me levanta do pó inúmeras vezes. Especialmente, naquelas vezes que não tenho condição alguma. Não há ninguém por perto, a ninguém posso buscar. Minha alma chora e geme. Não tenho outra alternativa a não ser pedir para que orem por mim e eu mesma orar, sem palavras às vezes, só chorando com minha alma. Sim, nesses dias, Deus ouve a minha oração e a de muitos que por mim intercederam. Posso me levantar do pó e ir trabalhar, cumprir com o meu dever. Dias piores é quando estou sobre o monturo (estrume de animal). Há, esses dias existem. São os dias que clamo pela morte. Me seria melhor morrer do que viver, eu digo. A dor é tão grande, daria tudo para alguém me dar um tiro bem no peito, ou na testa. Seria morte certeira e sem muita dor, eu penso. Esses dias existem. Dias que estou sobre o monturo. Nesses dias o clamor é maior. O pedido de oração alcança centenas de irmãos e amigos. Sim, eu sou a pobre necessitada que depende de Deus. E pela sua maravilhosa graça, sou quem Ele levanta do pó e do monturo, inúmeras vezes. Por isso dou graças ao Pai!!! Obrigada, Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis no dia  04 de março de 2020.