sábado, 9 de março de 2019

Minha mamãe, meu papai!!!

Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome. Lucas 1.49


Papai e mamãe



Quando eu tinha seis anos, meu irmão Jairo (in memorian) tinha oito anos e minha irmã Vanilda tinha apenas três aninhos; papai, mamãe, Realino e Vilma (in memorian), decidiram se mudar da Fazenda Ponte Alta, município de Altair, SP; onde morávamos, para Nova Granada, SP, a fim de nos colocar na escola. Na fazenda a escola ia até a quarta série apenas. O grande objetivo deles era que nós estudássemos. Entendiam que o futuro de seus filhos dependia de escolaridade. Certíssimos estavam. Apenas três anos depois, o papai faleceu. A mamãe, chorando sobre o caixão, disse que não aguentaria viver na cidade sem o papai; voltaria para a fazenda, para estar perto dos pais, irmãos, demais familiares e amigos. O vovô Juca, José Pereira Marinho (in memorian), disse com firmeza para ela: - Deixa de falar bobagem, Vilma. Você tem que continuar aqui, na cidade, para educar seus filhos, como o Preto queria. Meu pai se chamava Realino, um nome tão lindo, pois significava descendência real, porém tinha o apelido de Preto, porque era bem moreno. Graças a Deus mamãe obedeceu o vovô, pois eu gostaria mesmo era de voltar para a fazenda. Assim fomos crescendo na cidade. Mamãe trabalhando muito, eu, o Jairo e a Vanilda, também, trabalhando e estudando. Quando o Jairo terminou o segundo grau, hoje, ensino médio, nos mudamos para Americana, SP. Cursamos faculdade e realizamos o sonho do papai e da mamãe. Mexendo nas coisas do Jairo, encontrei o Certificado de Mestrado em Marketing, que ele fez no Dom Bosco, em Americana, onde havia cursado Administração de Empresas, fiquei admirada com sua capacidade. O Jairo era um gênio, tinha muito conhecimento. Bem, prossigamos com a história. Hoje, olhando a minha casa, me lembrei de nossa casa em Nova Granada, nos fundos da Igreja Metodista. Mamãe era a zeladora, exemplar por sinal. Hoje, moro nos fundos da Igreja Metodista em Guarantã, SP, sendo sua pastora. Só me resta louvar e glorificar a Deus pelas vidas da mamãe, do papai, do vovô, da vovó, dos nossos tios, das nossas tias, que tanto nos ajudaram em nossa caminhada. Por todos e todas dou graças ao Pai. Obrigada, Senhor!!!

Foto: quadro da mamãe, com foto de quando eram recém-casados. Hoje está numa parede de minha casa.

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