domingo, 31 de março de 2019

Uma iguaria!!!

"E a terra dará o seu fruto, e comereis a fartar, e nela habitareis seguros." Levíticos 25.19.

Taioba com abacate

Há cerca de cinco anos apenas, tive o privilégio de conhecer a taioba, uma PANC (planta alimentícia não convencional), na casa do querido irmão Alcídio, em Cândido Mota. Tive a alegria de reencontrá-la aqui em Guarantã, SP, para onde me mudei no início do ano (2019), na casa da querida irmã Antônia. A taioba também é conhecida por orelha-de-elefante, macabo, mangará, mangará-mirim, mangareto, mangarito, taiova, taiá ou yautia, é uma espécie da família das Araceae, originária da América Central. "Uma porção de taioba, contendo aproximadamente 100 gramas da folha crua, supre as necessidades diárias de vitamina A para adultos, que é de 0,9 miligrama para homens e 0,7 miligrama para mulheres. Além disso, é repleta de outros nutrientes importantes", sendo muito útil  para diversas áreas da nossa saúde (https://www.mundoboaforma.com.br/8-beneficios-da-taioba-propriedades-receitas-e-como-fazer/). Pois bem, dias atrás, a Dona Antônia trouxe algumas folhas de taioba para mim. Fiz refogada e acrescentei alguns pedaços de abacate maduro à ela, numa espécie de guacamole. Ficou simplesmente incrível. O sabor inigualável. Uma iguaria!!! Comi com arroz e pasmem, com mamão verde refogado. São essas descobertas que alegram nosso coração. Afinal, encontrar encontrar alimento e saúde em umas folhas gratuitamente é graça de Deus, amor de irmãos, riqueza inestimável!!! OBRIGADA, SENHOR!!!

Foto: Maria de Lourdes Barbosa.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Falando em amor!!!

“O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.” Romanos 13:10.



Em vários momentos o Apóstolo Paulo fala da suprema importância do amor. Na carta que escreve aos romanos ele declara que o amor não faz mal ao próximo, assim, o cumprimento de toda a lei é o amor. O amor nos faz caminhar juntos, sem conflito algum. Se amarmos o outro não pecaremos. Quem ama não trai, não rouba, não mata, não faz nenhum ferimento a outro ser humano, por menor que seja. Fica claro então, a nossa dificuldade em amar na sua plenitude. Talvez por isso ele mesmo declara que o amor é fruto do Espírito Santo: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22). Quando amamos nós vencemos as nossas diferenças, nossas dificuldades de relacionamento. Com toda a minha alma eu oro para amarmos indistintamente, peço que o Espírito Santo nos capacite. AJUDA, SENHOR!!!

Foto: Pesquisa Google.

sábado, 23 de março de 2019

Sob um "céu de brigadeiro"!!!


Guarantã, SP, em 23.03.2019

Estamos hoje sob um “céu de brigadeiro”, céu limpo, plenamente azul. Sob o céu de brigadeiro há paz e calmaria. Dias atrás não era assim, vivíamos momentos de tensão, com grandes tempestades. Raios e trovões eram assustadores. O ditado que “depois da tempestade vem a bonança” é confirmado neste sábado, 23.03.2019, em nossa querida cidade, Guarantã, SP. Satisfeitos, satisfeitas, com a beleza do dia, olhando para o alto, podemos dizer como o salmista: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” (Salmos 19:1). Mas, se porventura, na sua vida não estiver ainda um "céu de brigadeiro", tenha a certeza que esse dia chegará, e você poderá testemunhar dessa verdade em sua história também. Dou graças pelo dia ensolarado e oro pelos que estão com nuvens escuras em sua vida, para que tudo passe e chegue o dia do “céu de brigadeiro”, para testemunho e glória do Pai, na vida de quem crer. Ajuda, Senhor!!!

Foto: Foi tirada por mim, na frente da minha casa. Obrigada, Senhor!!!

quarta-feira, 20 de março de 2019

Até parar de doer



Alguém disse, não sei quem, li em algum lugar, que “quando amar é um dever, não um ato espontâneo do ser, é uma tarefa difícil e não agradável. Ter de fazer força para amar desgasta a alma, dói o corpo”. Talvez, ele esteja certo. Mas, Jesus mandou amar nossos inimigos: “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;” (Mateus 5: 43-45). E aí, como ficamos? Ou obedecemos a Jesus, portanto, cumprimos nosso dever, ou não amamos. Se não amarmos vamos desobedecer ao nosso mestre, coisa que não devemos fazer, pois somos seus discípulos. E agora? Decisão difícil. Fiquei imaginando nosso esforço para cumprir o dever. Jesus, porém, não nos daria algo para que fosse nosso martírio. Penso que o resultado de fazemos força para fazer algo que não gostamos é maravilhoso. Por exemplo: passar roupa é uma dificuldade para mim. Porém, quando é necessário, tenho que passar. Aí passo com mal estar, doendo a alma, doendo o corpo, como o dito que lemos. Ao fim, a roupa passada, colocada nos cabides, bem guardada, nos dá além do alívio, uma sensação agradável, de dever cumprido. Talvez seja assim também na vida espiritual. Fazemos tanta força para tolerarmos nosso inimigo, quem nos fez mal, que vamos aprendendo a gostar dele. No fim, já não será mais nosso inimigo, mas nosso amigo. Teremos de fato perdoado todo o mal que nos fez. Aquele que nos fazia mal será vencido pelo nosso amor, que nos cansou, debilitou, fez doer a alma e o corpo. Quem sabe, de inimigo passará a ser amigo, quem sabe, suas qualidades sobreporão suas deficiências. Talvez o amar vai parar de doer. Quem sabe!!!! Espero que seja assim, no mundo espiritual, como é no mundo físico. Oro para o Espírito Santo nos dar forças para amar e não odiar quem tem nos ofendido. É nosso dever!!! Ajuda Senhor!!!

Texto publicado hoje, 20.03.19, no Jornal de Assis, SP.
Obrigada, Senhor!!!

Foto: Pesquisa Google.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Riqueza em flor!!!


Um dia, quando era pastora na Igreja Metodista em Assis, SP, há mais ou menos cinco anos, fui fazer visita à irmã Terezinha Brisola. Quando estava saindo, era por volta do meio dia, reparei no jardim em frente à sua casa, vi uma florzinha delicada e bonita, sob o sol forte. Era uma onze horas. Tão linda!!! Comentei com ela a beleza daquela florzinha, no meio de outras plantas, sob um sol escaldante. Ela, imediatamente disse: - leva uma muda. A princípio disse que não precisava. Ela insistiu, arrancou a muda. Fiquei até com um pouco de dó da planta, por ser arrancada. Levei para casa, plantei no pequeno jardim de frente à nossa casa; e também em um vaso. Foi bom, porque aí pude levar o vaso para Campinas, SP, quando mudei por volta de dois anos após. Essa riqueza tem me acompanhado por onde vou. Agora, está embelezando a frente de casa em Guarantã, SP. Sou grata à Terezinha por ter insistido comigo para levar a muda. A ela e a Deus, minha eterna, infinita gratidão. OBRIGADA, SENHOR!!!

Coisas que ficam!!

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas
Há poucos dias aconteceu o Carnaval. O que ficou dele? Sinceramente gostaria de conversar com os que brincaram o Carnaval, sem nenhum preconceito ou julgamento, para saber o que eles sentem depois que passa o carnaval. Minha preocupação é principalmente com as moças que no auge da animação se entregam a homens que depois não querem saber mais delas, podendo algumas ficar até grávidas. Se bem que nesse Carnaval de 2019, não sei em que cidade, provavelmente no Rio de Janeiro, São Paulo, ou Salvador, uma moça tentou agarrar um repórter casado para dar um beijo e ele saiu correndo dela. Fim de mundo!!! Voltando ao assunto, tudo que fazemos tem consequências. Nada na vida fica sem o resultado. Se plantarmos, colheremos. Há um dito popular que fala: “quem planta vento colhe tempestades”. O Apóstolo Paulo afirma: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6:7). Sei que muitos fazem do Carnaval um tempo de descarga emocional e outros brincam com a família. Porém, a maioria brinca sem nenhum cuidado, o que é lamentável. Não estou a falar mal do Carnaval, estou a refletir sobre o que sobra do Carnaval na vida das pessoas que dele participam. Mas, faço isso de forma mais abrangente, pensando sobre todas as coisas que fazemos. A pergunta é: - Quais foras as coisas que ficaram? O que ficou de um passeio, de um diálogo, de uma festa qualquer, de uma briga, de um desentendimento? Penso que para tudo devemos julgar a partir das coisas que ficarão. Ficarão coisas boas? Colheremos bons frutos? Pensando bem antes de fazer teremos melhores resultados. De todo o meu coração, oro para Deus, por meio do Espírito Santo, nos dar sabedoria, entendimento, a fim de julgarmos bem todas as coisas. Ajuda, Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, Assis, SP, dia 13.03.2019.
Obrigada, Senhor!!!

Foto: pesquisa Google.

terça-feira, 12 de março de 2019

Meu irmão Jairo!!!

Guardando alguma coisa, numa prateleira de livros em casa, avistei o livro Platão, da Nova Cultura, organizado em 1991, por José Américo Motta Pessanha. Peguei o livro curiosa, por não me lembrar dele. Vi então que era do meu irmão Jairo, que morava comigo e faleceu há pouco mais de um ano. Herdei suas coisas, portanto. Considero este livro uma grande riqueza que o Jairo deixou. Vou lê-lo. A Deus minha gratidão por ter tido um irmão tão genial, que lia Platão e os demais filósofos. Era também leitor assíduo da Bíblia, cujo conhecimento em profundidade era notório. Obrigada Senhor!!!!

sábado, 9 de março de 2019

Minha mamãe, meu papai!!!

Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome. Lucas 1.49


Papai e mamãe



Quando eu tinha seis anos, meu irmão Jairo (in memorian) tinha oito anos e minha irmã Vanilda tinha apenas três aninhos; papai, mamãe, Realino e Vilma (in memorian), decidiram se mudar da Fazenda Ponte Alta, município de Altair, SP; onde morávamos, para Nova Granada, SP, a fim de nos colocar na escola. Na fazenda a escola ia até a quarta série apenas. O grande objetivo deles era que nós estudássemos. Entendiam que o futuro de seus filhos dependia de escolaridade. Certíssimos estavam. Apenas três anos depois, o papai faleceu. A mamãe, chorando sobre o caixão, disse que não aguentaria viver na cidade sem o papai; voltaria para a fazenda, para estar perto dos pais, irmãos, demais familiares e amigos. O vovô Juca, José Pereira Marinho (in memorian), disse com firmeza para ela: - Deixa de falar bobagem, Vilma. Você tem que continuar aqui, na cidade, para educar seus filhos, como o Preto queria. Meu pai se chamava Realino, um nome tão lindo, pois significava descendência real, porém tinha o apelido de Preto, porque era bem moreno. Graças a Deus mamãe obedeceu o vovô, pois eu gostaria mesmo era de voltar para a fazenda. Assim fomos crescendo na cidade. Mamãe trabalhando muito, eu, o Jairo e a Vanilda, também, trabalhando e estudando. Quando o Jairo terminou o segundo grau, hoje, ensino médio, nos mudamos para Americana, SP. Cursamos faculdade e realizamos o sonho do papai e da mamãe. Mexendo nas coisas do Jairo, encontrei o Certificado de Mestrado em Marketing, que ele fez no Dom Bosco, em Americana, onde havia cursado Administração de Empresas, fiquei admirada com sua capacidade. O Jairo era um gênio, tinha muito conhecimento. Bem, prossigamos com a história. Hoje, olhando a minha casa, me lembrei de nossa casa em Nova Granada, nos fundos da Igreja Metodista. Mamãe era a zeladora, exemplar por sinal. Hoje, moro nos fundos da Igreja Metodista em Guarantã, SP, sendo sua pastora. Só me resta louvar e glorificar a Deus pelas vidas da mamãe, do papai, do vovô, da vovó, dos nossos tios, das nossas tias, que tanto nos ajudaram em nossa caminhada. Por todos e todas dou graças ao Pai. Obrigada, Senhor!!!

Foto: quadro da mamãe, com foto de quando eram recém-casados. Hoje está numa parede de minha casa.

sábado, 2 de março de 2019

Sinais de um amor

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." 1 Coríntios 13.13.



Na língua portuguesa, a palavra amor é muito abrangente. Considerando a língua grega, podemos especificar melhor o amor. A palavra Ágape (ἀγάπη agápē) é destinada ao amor incondicional, a palavra Eros (ἔρως érōs) ao amor sensual, Philia (φιλία philía) é o amor da amizade e Storge (στοργή storgē), hoje “afeição” do grego moderno, é o amor da família. Seja um ou outro, o amor deixa lembranças e sinais. Quem não guardou as fotos do primeiro amor? São esses sinais que levamos para a vida toda, se tivermos cuidado e zelo por eles. Hoje, um sinal de um dos meus amores philia amanheceu maravilhoso. Um vaso de rosa miúda. Acima, a foto que me faz lembrar de ser grata a Deus por uma vida querida, preciosa, que trago em meu coração. Essa minha irmã do coração, sincera, que me prestou inúmeros favores, incontáveis, em Campinas, se chama Simone. Uma cristã católica sincera. Em um período sofrido, após a morte de meu irmão Jairo, em 2017, quando minhas forças beiravam a zero, ela me foi muito útil, juntamente com seu esposo Fábio. Me ouvia e ajudava no todo. É uma pessoa de grande competência profissional, uma artista que faz bem feito todas as coisas que pega para fazer. As rosas e demais plantas que me deu, me acompanharão para sempre, me lembrando que o amor é melhor, seja em que língua for. Ah! A caixa de remédio também!!! À grande irmãmiga Simone, meu apreço e gratidão. A Deus, que em todo amor está, honra, glória e louvor. OBRIGADA SENHOR!!!!!!!

"Esteja onde estiver, cultive as amizades e a vida! E não deixe que afetem sua saúde. Conviva com gente amistosa e cordial que saibam reconhecer o valor do bem viver! Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida." Jean Charles Rinelli.