Nesta segunda-feira, na primeira hora comercial, recebi a entrega de um botijão de gás. O motorista chegou assoviando. Bateu, entregou, finalizou a compra, saiu feliz assoviando. Não me contive, perguntei: - O senhor está feliz? Respondeu: - Sim, estou, e não é que não tenho problema, tenho. Ontem levei minha filhinha de 4 meses ao Pronto Socorro, que está com dor de garganta, febre, etc. Ah! Tenho dívidas também. Maravilhada, quis confirmar: - Tem dívidas e está feliz? – Sim, estou, sou sempre feliz. Parabenizei com muita sinceridade esse distinto senhor. Pensei cá comigo: - Deve ser crente. Mas, não tive coragem de continuar indagando. O certo é que admiro a felicidade em pessoas humildes, com pouco recurso financeiro. Porém, sei que a felicidade não advém de nossas finanças. Lamento ver pessoas buscando nas finanças a alegria que só pode ter na simplicidade da vida. O sábio Salomão bem disse: “É melhor comer um prato de hortaliças, onde há amor, do que ter um boi cevado acompanhado de ódio na refeição.” (Provérbios 15.17). A nossa felicidade não está nos bens que possuímos, mas na riqueza de nosso interior, naquilo que é fruto de uma vida espiritual, resultado de uma comunhão íntima com Deus, com o Espírito Santo que nos foi outorgado (Rm 5.5). Talvez, alguém diga que não é assim, tudo bem, respeito. Eu, porém, não sei outra forma além dessa. Falo daquilo que creio, daquilo que mais que fé, é experiência própria. Oro, de todo o meu coração, para sermos íntimos de Deus, para não nos desviarmos do Evangelho que Jesus nos ensinou. Ajuda, Senhor!!!
Texto publicado hoje, 26.07.2017, no Jornal de Assis, SP.
Obrigada, Senhor!!!