No mundo em que o caos se instala, o pecado se alastra, e o amor que um dia uniu os corações, passa a ser executado pelas vias do ódio.
Como parte de uma geração desconstruidora de princípios, e destruidora de
valores, o profeta Miquéias observou que diante de seus olhos estava exposta a
ambiguidade perversa; amar os pares, e fazer dos ímpares objeto de escárnio e
provocação.
Sem uma visão de melhora por parte dos humanos, o profeta encontra Deus,
e, em sua pessoa, o referencial de amor e bondade: Mq 7:18 "Quem, ó Deus,
é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do
restante de tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem
prazer na misericórdia".
No coração dos filhos de Deus, não deveria haver nenhuma raiz de
amargura. Contudo, são humanos, e sendo mais frágeis do que perversos,
dificilmente alcançarão o status de maturidade. Pelo que vemos, jamais
esquecerão as ofensas, controlarão a sua ira e terão prazer na misericórdia.
Professor José Valter Montever
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