A convivência humana é algo tremendo, belo, porém muito difícil ao mesmo tempo. Conforme o dicionário, convivência vem de conviver mais ‘ência’ que é o “estado” ou ação ou “resultado de”. Trocando em miúdos, conviver é viver junto de alguém. Como família de sangue temos o dever da convivência, não há outra alternativa. Mas, viver junto com alguém pode ser o céu ou o inferno na terra. Também é possível que em um mesmo relacionamento haja momentos de céu e de inferno na terra. Sei de casamentos que parecem coisa de novela, de cinema, mas que se conhecermos os fatos um pouco mais, nos decepcionaremos. Há ainda aqueles casos que as pessoas se apaixonam e depois de um tempo juntos, são capazes de lamentar profundamente o ato conjugal. Triste, muito triste! Para termos uma convivência, no mínimo razoável, precisamos abrir mão de muita coisa. Nossos desejos, nossos pensamentos, nosso modo de ser, devem ficar em segundo plano. Não adianta, se quisermos controlar o ambiente, fazer apenas o que queremos, não poderemos conviver com ninguém. A solidão será o resultado para uma pessoa individualista. Não quero dizer que todas as pessoas que estão só, são individualistas, pois podem estar sós por circunstâncias diversas. Para uma convivência agradável, todas as partes devem estar abertas para o diálogo, para o pensamento compartilhado, a fim de se chegar a um acordo. O quê, como, onde, com quem? E outras mais, são questões que devem ser levantadas e discutidas com amor e paciência. Conviver é um exercício para mentes brilhantes. Mentes pequenas não são aptas para conviver. Sinto muito! Oro, com toda a minha alma, para que haja paz nos lares e boa convivência entre nós. Ajuda, Senhor!!
“Buscai
o bem, e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o Deus dos Exércitos,
estará convosco, como dizeis. ” Amós 5:14.
Texto
publicado no Jornal de Assis, Assis, SP, hoje, dia 04/11/2020.
Obrigada, Senhor!!!
Foto: Pesquisa Google.
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