O homem Chic encontrou a moça Felicidade,
que gentilmente lhe perguntou: - Por onde andavas, senhor. Ele respondeu: -
Estive na festa luxuosa de um coronel. E você jovem donzela? – Ah, estive na roça,
fazendo um camponês feliz, enquanto tirava leite da sua vaquinha. Chic, lhe
respondeu: - Que bom!!! Porém, senti muito a sua falta na festa. Havia pessoas
muito luxuosas, com belos enfeites, porém, não te vi por ali. Andei por todos
os cantos da mansão, te procurei, mas não te encontrei. Queria tanto te ver no
rosto das muitas pessoas que ali estavam, porém, só vi a riqueza, a ansiedade,
a preocupação e o destempero. Vi também o prazer. Ah! O prazer estava contente.
Todos sentiam prazer na bebida cara, nos brindes e drinques, nas conversas sobre
viagem, sobre os bônus recebidos, sobre as vitórias nos embates socioeconômicos,
etc. O prazer reinava na festa. Queria tanto conversar com você, saber da sua
vida, mas, não te encontrei. – É. Não estava mesmo lá. Nessa semana, andei por
tantos lugares. Estive caminhando com o casal, que estava indo para o hospital,
a mulher grávida iria ganhar o seu primeiro bebê. Foi uma alegria só. Depois
fui na casa da viúva que plantava flores e cuidava do seu cãozinho. Todos
sorriam alegremente. Estive na praça da cidade também, brincando com as
crianças. Eram muitas as crianças, gritavam, corriam, caiam, choravam, se
levantavam, voltavam a correr. Foram dias intensos; uma semana bombástica. O
Chic lamentou: - Que pena, onde estou você raramente está. A felicidade
concordou: - É, o que sinto muito, porque também gostaria de estar com você. E como se fossem o sol e a lua, foram seguindo caminhos paralelos:
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