terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Viver ou morrer!?



Enquanto há sopro de vida em nós precisamos viver. A menos que cometamos o ato do suicídio. Considerando que não devemos fazer isso, a minha pergunta é: - Como viver com tanta dor? Se não sairmos de nós mesmos não conseguimos. Se ficarmos centrados em nós, na nossa ‘tortura’ iremos para a morte em vida. A dor das circunstâncias adversas, das perdas, é irremediável. Chegamos ao nosso limite. É tanta tristeza e dor que não suportamos. Lembro-me do apóstolo Paulo que tinha um espinho na carne (2 Coríntios 12:7-9), não sabemos qual era, embora tenha muitas teorias. Ele clamou a Deus para que tirasse dele esse espinho que o fazia sofrer. Porém, Deus não tirou. Ao contrário, disse: - Minha graça te basta. Sim, exatamente isso, algumas vezes não são tirados de nós os espinhos, porém, é nos dado algum alívio, alguma compensação, tipo um oásis no deserto, para descansarmos, sermos alimentados, a fim de continuarmos nossa caminhada. Fácil não é, porém, possível sim. Porventura cessará a dor? Ou doerá menos? Sim, não, talvez. Não sei, porém, creio que somos capazes de continuar vivendo cada dia com a graça de Deus. Essa graça maravilhosa que nos sustenta, nos envia amigos, irmãos, que nos socorrem, nos ajudam. Deus provê o remédio, a forma de superação ou convivência com a dor. Alguma outra circunstância poderá surgir ou ser criada para aliviar o sofrimento, amenizar a dor. Em todo sofrimento e dor podemos contar com a ajuda de Deus. De toda a minha alma eu oro, para o Pai Eterno conceder consolo e força para os que choram. Ajuda, Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, setembro de 2018.
Obrigada, Senhor!!!

Foto: pesquisa Google

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