terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Amor e ódio

Yury


Desde que sou criança via algumas pessoas da minha família e de minha amizade cheias de amor por seus cães e gatos. Tínhamos também em nossa casa. Minha irmã Vanilda gostava muito. Me incomodava porém, a sujeira que faziam. Até que um dia não resisti e adquiri um há pouco mais de seis meses. É o Yuri, um cão shunauzer. Veio para casa com menos de dois meses. A sujeira logo veio à tona, porém, a sua beleza e amor superaram tudo. Desde então, tenho tido uma relação de amor e ódio com ele. Me irrita tremendamente a hora que pega e morde meus chinelos e sapatos, os panos de prato da cozinha, as toalhas do banheiro, etc. Mas, mais ainda, quando não urina e defeca no lugar indicado. Arri. Assim que é. Amando, odiando, seguimos em frente, eu e o meu cão, dando graças por tudo. Obrigada, Senhor!!!

Velha!? Cansada!?


Conversando com minha irmã Vanilda ela disse que tomou consciência de que já não é mais a mesma de alguns anos atrás, tem sonhos, tem ímpetos, mas seu corpo já não tem mais condições de acompanhá-la. Ela é minha irmã caçula. Agora, imagina eu, com meu corpo falido, rs. A apresentadora Luciana Gimenes gravou um áudio dizendo que não gosta de estar envelhecendo e criticou quem diz que a velhice é boa. Vejo que temos quem celebra a velhice e quem reclama da velhice. Quem está certo? Todos, de igual modo. A velhice tem coisas boas, mas também coisas ruins. Devemos apenas nos adaptarmos a elas. O que for possível fazermos, faremos. Esforçar-nos-emos para fazer aquilo que é necessário, pediremos ajuda quando não pudermos mais, e assim caminharemos para o dia que abraçaremos a eternidade. A eternidade é exatamente a grande questão. Muitos de nós não pensamos na eternidade, pensamos apenas no momento pequeno que vivemos na terra. Sim, temos a promessa de Deus para o tempo presente, inclusive de que Deus renova as nossas forças na nossa velhice, e que na velhice ainda daremos frutos, os que com Deus caminharam. Mas, a vida não para aqui, a vida continua. Ainda que seja um mistério, eu creio. O Evangelho de João nos diz que Deus amou o mundo com tão grande amor que enviou seu filho, Jesus Cristo de Nazaré, para termos a vida eterna (João 3.16). Quem crer em Jesus terá a vida eterna, passará da morte para a vida. E quem não crer? Irá para o inferno. O inferno será um lugar de sofrimento e dor, inexplicável, misterioso. Por isso, lamento profundamente que muitos vivam nesse mundo, sem pensar na eternidade. Se eu morrer hoje, pra onde irei? É uma pergunta que devemos saber responder. O tempo na terra é infinitamente curto. Quando vemos, a velhice já chegou, com todas as suas características. Não há como fugir disso. Mas, a vida não acaba com o fim da velhice, a vida recomeça na eternidade. E aí? Como será? Ainda é tempo de viver para a eternidade. Jesus está de mãos estendidas buscando quem queira lhe entregar a vida para gozar a vida eterna. Oro de toda a minha alma para herdar a vida eterna, sendo fiel a Jesus, até a morte. Oro também para que todos creiam, a fim de juntos vivermos na eternidade. Ajuda, Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, no dia 22 de agosto de 2018.
Obrigada Senhor!!!

Foto Pesquisa Google.

Vencendo o Golias!?



Os filisteus declararam guerra a Israel. Entre os seus soldados havia um gigante de três metros, tido como campeão, que causava medo, desalento, até desespero, desde o Rei Saul a todo o exército. Durante quarenta dias Golias desafiou o exército israelita, até quando surgiu Davi, um simples jovem pastor de ovelhas. Ele tinha fé em Deus, o Senhor dos Exércitos. Com muita confiança ele disse: "Saberá toda esta multidão que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos." (I Samuel 17:47). Assim, foi ao encontro do gigante e com apenas uma pedra ele acertou Golias, dando a vitória a Israel. Lendo, o capítulo 17 de I Samuel, aprendemos com Davi a derrubar gigantes. Diariamente enfrentamos situações difíceis, podendo ser dívidas, desemprego, relacionamentos conturbados, problemas familiares, desemprego e tantas outras coisas que precisam ser vencidas. Como Davi não podemos considerar o gigante invencível, ao contrário, temos que vê-lo como um inimigo que pode ser vencido, não por nossas poucas forças, mas pela força de Deus. Falando com uma amiga uma vez ela disse que tinha que enfrentar não apenas um Golias por dia, mas muitos, um zoológico. Demos risada. Devemos crer sempre, pois Deus nos ajuda, nos dá a vitória. O Espírito Santo nos ensina, dá estratégia de guerra, de enfrentamento, e como o apóstolo Paulo disse, somos mais que vencedores por meio de Cristo (Romanos 8: 37). Com fé, não precisamos ter medo, vencemos as batalhas, porque o Senhor é quem peleja por nós. Oro, com toda a minha alma, para Deus nos dar coragem e fé. Ajuda Senhor!!!
"Gigantes. Temos de encará-los. Contudo, não precisamos enfrentá-los sozinhos." Max Lucado.

Texto publicado no Jornal de Assis, agosto de 2018.
Obrigada, Senhor.


Foto: Pesquisa Google.

Viver ou morrer!?



Enquanto há sopro de vida em nós precisamos viver. A menos que cometamos o ato do suicídio. Considerando que não devemos fazer isso, a minha pergunta é: - Como viver com tanta dor? Se não sairmos de nós mesmos não conseguimos. Se ficarmos centrados em nós, na nossa ‘tortura’ iremos para a morte em vida. A dor das circunstâncias adversas, das perdas, é irremediável. Chegamos ao nosso limite. É tanta tristeza e dor que não suportamos. Lembro-me do apóstolo Paulo que tinha um espinho na carne (2 Coríntios 12:7-9), não sabemos qual era, embora tenha muitas teorias. Ele clamou a Deus para que tirasse dele esse espinho que o fazia sofrer. Porém, Deus não tirou. Ao contrário, disse: - Minha graça te basta. Sim, exatamente isso, algumas vezes não são tirados de nós os espinhos, porém, é nos dado algum alívio, alguma compensação, tipo um oásis no deserto, para descansarmos, sermos alimentados, a fim de continuarmos nossa caminhada. Fácil não é, porém, possível sim. Porventura cessará a dor? Ou doerá menos? Sim, não, talvez. Não sei, porém, creio que somos capazes de continuar vivendo cada dia com a graça de Deus. Essa graça maravilhosa que nos sustenta, nos envia amigos, irmãos, que nos socorrem, nos ajudam. Deus provê o remédio, a forma de superação ou convivência com a dor. Alguma outra circunstância poderá surgir ou ser criada para aliviar o sofrimento, amenizar a dor. Em todo sofrimento e dor podemos contar com a ajuda de Deus. De toda a minha alma eu oro, para o Pai Eterno conceder consolo e força para os que choram. Ajuda, Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, setembro de 2018.
Obrigada, Senhor!!!

Foto: pesquisa Google

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Um ano novo!?



Mudamos o ano. Há poucos dias entramos no ano de 2019. Chamamos de ano novo. As festas já se acabaram, e a pergunta que fica é – O quê mudou de fato? No governo houve mudanças. Mais da metade dos eleitores brasileiros contam com boas mudanças, mas outra parte está sem esperanças de melhora e prevendo piora do quadro socioeconômico brasileiro.  Quem está certo? Só o amanhã dirá, estamos para ver ainda. No demais, a vida continua a mesma, nossas contas para pagar, nossos projetos, enfim, pouca mudança para a grande maioria. A história se repete ano a ano. Ao fim de cada um deles, fazemos festas e cheios de esperança desejamos ansiosamente por um novo ano, com renovação da vida, dos projetos, melhorias em todas as áreas, como a antiga música: “Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.” Porém, não temos garantia nenhuma que assim será. Claro que é bom cantar, ter alguns momentos de ilusão, não sou contra isso, ao contrário, gosto muito. Mas, precisamos saber que nada muda, se nós não mudarmos. Lamento profundamente, que após as festas, saímos do espírito de camaradagem, voltamos a ter atitudes antigas, ruins, desnecessárias, que machucam a nós e a outros. Alguns dias antes, presentes foram trocados, comidas gostosas foram repartidas, mas depois, tudo volta ao normal. Vêm e voltam tristeza e dor. A mudança precisa começar em nós. Não importa que dia é do ano, podemos e devemos contribuir para mudanças significativas em nossa vida, em nossa família, em todos os relacionamentos, em nossas finanças. Se não começar por nós, será difícil ver mudança real. O apóstolo Paulo depois de sua experiência pessoal com Jesus, no caminho de Damasco (Atos 9: 1-31) disse que era nova criatura, as coisas antigas já haviam passado, eis que tudo se fizera novo (Gálatas 2: 20; 2 Coríntios 5: 17). Ele passou de perseguidor dos primeiros cristãos para perseguido por causa do Evangelho que ele abraçara. Tornou-se feliz, viveu feliz, em toda e qualquer circunstância (Filipenses 4: 11-13), nos exortou a sermos felizes sempre (Filipenses 4.4). Quem sabe não precisemos de uma experiência pessoal, de um encontro genuíno com Jesus, como teve Paulo. Quem sabe, não precisamos ser cheios do Espírito Santo, quem sabe, não precisamos de mais comunhão com o Senhor, quem sabe, não precisamos que nosso caráter seja transformado por Deus, para sermos mais parecidos com Jesus. Assim, não precisaremos de ano novo, para renovarmos a nossa esperança e vivermos dias melhores. Oro, com toda a minha alma, para o Eterno nos ajudar a sermos melhores e termos melhores condições de vida, hoje e sempre, não importando, dia, hora e ano que seja.  AJUDA, SENHOR!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, hoje, 09 de janeiro de 2019.
Obrigada, Senhor!!!

Foto Pesquisa Google.