Hoje, faz 17 anos que ocorreu o acidente trágico em que morreram, na hora, minha amiga Creuza (38) e minha filha Taciana (12). Alguns dias depois, 08 de maio, faleceu a outra filha, Natália (14), que tinha ficado até então na UTI. Eu, sobrevivi com muitas quebraduras (http://pt.scribd.com/doc/56151903/Vitoria-Sobre-a-Tragedia-Pra-Railda-Marinho). Não tem sido fácil. A dor é muito grande, palavras são insuficientes para descrever. Porém, Deus cuida de nós. Nos momentos de maior angústia e tristeza, nossos joelhos se dobram, nossa alma clama por consolo dos céus. Lamento muito, peço perdão ao Pai, mas, às vezes, penso que seria melhor ter morrido também. Contudo, não foi isso que aconteceu, assim, é necessário encarar a vida, ir em frente, lutando contra as emoções, as fazendo servas e não nossas donas. Perguntei ao meu irmão Jairo se lembrava que dia era hoje, ele respondeu: "infelizmente sim". Como poderia esquecer? Não há como esquecer o dia em que uma faca afiada entrou cortando em nossos corações. Temos nossos corações partidos, quase moídos por tanta dor. Todavia, o melhor de tudo é que Deus está conosco, como disse João Wesley, nos sustentando, nos fortalecendo, ajudando na caminhada. Agradeço ao Eterno por tudo. Obrigada, Senhor!
“Pode-se sobreviver a tudo hoje em dia, exceto à morte.” Oscar Wilde.
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