"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior de todos é o amor." I Coríntios 13. 13.
Hoje, faz 15 anos, que aconteceu o fatídico acidente em que morreram minhas filhas Natália (14), Taciana (12) e minha querida amiga e irmã, Creuza (38). A dor é insuportável. Não tem descrição capaz de dar a exatidão do sentimento que está dentro da alma. Mas a vida continua, não dá para parar, não dá para ficar chorando e lamentando. Louvo a Deus porque tive forças para fazer o trabalho que devia fazer hoje. Ele me capacitou. Nada ficou por fazer. Louvo ao Senhor por isso. Pensei que não ia aguentar levantar, tamanha era a angústia provocada pela lembraça, trazida à memória. Mas o Espírito Santo me fortaleceu. Acabei tendo um dia maravilhoso. Resolvi questões diversas pela manhã, fiz aconselhamento pastoral, levei ceia para doentes e visitei um aniversariante idoso, Sr. Daér, com sua esposa, Lindalva, ambos muito queridos. Fiz uma nova amizade, a Inês, irmã da Izolina, uma irmã da igreja. Além destas, realizei mais atos normais, do cotidiano da igreja. Foi afinal um dia muito abençoado, produtivo. Faço questão de contar estes detalhes para testemunhar a dimensão da graça de Deus na minha vida no dia de hoje. Era um dia fadado ao fracasso, à rendição total. Entretanto, o Espírito Santo me colocou de pé, me capacitou para fazer o que era bom que fosse feito. Enfim, mais uma vez, o Senhor me deu graça. Registro, agora, o agir de Deus em minha vida hoje e por tudo dou graças. Sei que muitos oraram por mim, muito obrigada. Mas por favor, continuem orando, são as orações que me sustentam. OBRIGADA SENHOR, POR MAIS UM DIA DE VITÓRIA SOBRE A DOR!!! ALELUIA!!!
"Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." Rm 8: 37 a 39.
