sábado, 6 de março de 2010

Comecei a ler A Arte da Guerra, escrito por Niccolò Machiavelli

“O SENHOR sairá como valente, despertará o seu zelo como homem de guerra; clamará, lançará forte grito de guerra e mostrará sua força contra os seus inimigos.” Is 42: 13

De tanto dizer: “isto é maquiavélico” quis conhecer o pensamento de Maquiavel. Ontem comprei e comecei a ler A Arte da Guerra, escrito por Niccolò Machiavelli em 1519-1520. Confesso que a princípio o que me entusiasmou foi poder descobrir a razão do ditado já citado. Porém, quando comecei a ler descobri que ele era homem temente a Deus e de interesse nas virtudes humanas, que defendia a guerra para a manutenção da ordem, da paz, da justiça, pois citando Tito Lívio concordava que: “Justas, pois, são as guerras necessárias, e piedosas as armas quando só nelas há esperança.” Isto então me faz pensar que as coisas que digo que são maquiavélicas, não o são na maioria das vezes, ao contrário, foi contra elas que Maquiavel se colocou e destinou sua verve. Bem, isto é uma primeira impressão, estou no começo do livro, posso estar enganada. Se alguém me ler e conhecer melhor o pensamento maquiaveliano – é assim o termo usado no livro – e não concordar comigo, por favor, queira me comunicar através de comentário do texto, disponível ao leitor, abaixo. Não estou aqui em defesa da guerra, coisa que abomino, nem em defesa de Maquiavel, estou apenas comentando minha ocupação em leitura no momento. Quero conhecer, descobrir, julgar a partir do conhecimento. Porém, concordo plenamente com ele quando elucida que “o cuidado com a segurança é central e crítico para a vida civil, de sorte que, deixado de lado, a conseqüência inevitável será a ruína das cidades imprudentes... Um povo e uma cidade livres são uma cidade e um povo armados.” (pg. 11). Trazendo o pensamento maquiaveliano para a vida espiritual podemos dizer que os cristãos devem estar armados até os dentes contra o inimigo, Satanás, nosso adversário. O apóstolo Paulo deixa isto claro e evidente em Efésios 6: 14 a 17: “Portanto, estejam preparados. Usem a verdade como cinturão. Vistam-se com a couraça da justiça e calcem, como sapatos, a prontidão para anunciar a boa notícia de paz. E levem sempre a fé como escudo, para poderem se proteger de todos os dardos de fogo do Maligno. Recebam a salvação como capacete e a palavra de Deus como a espada que o Espírito Santo lhes dá.” Armados com a armadura de Deus, o mais potente arsenal bélico, sob o comando do nosso Senhor - o nosso general é Cristo -, venceremos, pois “somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou”( Romanos 8: 37)

"Aqueles que tornam impossível uma revolução pacífica tornam inevitável uma revolução violenta." J. F. Kennedy

2 comentários:

  1. Penso que muitas vezes estamos temerosos diante da possibilidade de guerrearmos na vida crstã sem contudo entender que a questão é definirmos contra quem, por quem, porque e como guerrearemos. Se tivermos sensibilidade em nossos corações para obtermos estas respostas...lutaremos o Bom e Constante combate do Senhor!

    Pra. Angela Pierangeli

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  2. Querida Railda,
    Para você dispor de compreensão acerca do maquiavelismo como sinônimo de algo ou alguém ruim leia o livro O PRÍNCIPE deste mesmo autor!!! É deste livro que as pessoas chegam à ideia de maquiavelismo.
    Parabéns!
    Abreijos,
    Rahelzinha!!!!

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