quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Morte! Oh! Morte!

 


A morte é uma das mais tremendas realidades da vida, que, por mais constante que seja, dificilmente nos acostumamos a ela. Sim, jamais nos acostumaríamos a ela, jamais a aceitaríamos de forma tranquila, por mais que tivéssemos uma cultura favorável a ela. A menos que fôssemos insensíveis, frios e calculistas ao extremo. Aí, seríamos doentes, não normais. Podemos ter a fé na vida eterna, num mundo bom após a morte, mais sofremos com a morte de familiares e de amigos. Quanto mais próxima de nós for a pessoa, mais tristeza sentiremos. É certo que nossa fé nos ajuda a suportarmos a dor da perda, nos levanta, nos faz caminhar, nos capacita ao enfrentamento, não apenas da morte, mas todos os fatos desagradáveis pelos quais muitas vezes passamos nesta vida. Por estes dias, (08/08/2009), fez 11 anos que minha mãe Vilma Marinho de Brito (in memoriam) faleceu. Parece que foi ontem. Temos o hábito de dizer que com o tempo a dor passa. Não passa. Nos acostumamos a ela. Vivemos com ela. Mas, a dor não passa, não pode passar. Como deixar de sentir dor pelo falecimento daquela que nos deu a vida? Como não sentir dor pela falência de alguém que foi responsável pelos melhores momentos de nossa vida? Assim, considerando, tudo dói, e é natural que doa, anormal seria se não doesse. Pois bem, então o que fazer? Nada. Não há nada que possamos fazer para evitar a dor, mas há muito que podemos fazer, para convivermos com a dor. Não estarmos focados apenas no fato triste ou desagradável é necessário. Encará-lo, sabe-lo real, mas, jamais ter autocomiseração. A autocomiseração é destrutiva. Podemos ter todos os motivos do mundo para sentirmos pena de nós mesmos, porém, caso sintamos, ficaremos no fundo do poço. A realidade, muitas vezes, choca, entristece, abate, porém, com Deus, vamos sendo fortalecidos e em relação à morte, especialmente, podemos enfrenta-la, com galhardia, como o apóstolo Paulo fez no capítulo quinze da sua primeira epístola aos Coríntios: “55 Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? 56 Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. 57 Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. ” Jesus venceu a morte por nós, e a tristeza causada por ela em vida é vencida com a ajuda do Espírito Santo. Oro, pedindo consolação ao Pai, nesse momento, especialmente por todos que estão tendo dor de luto. Ajuda, Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, Assis, SP, em 10/08/2022.

Obrigada, Senhor!

Foto: Pesquisa Google.

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