Dias atrás, fui
fazer um Ofício Fúnebre de uma senhora de 85 anos. Conversando com sua nora ela
disse: - Eu a amava muito. Não era uma sogra, era uma mãe. Completou: - Tem
sogras boas. Eu disse: - Sim, tem. Comumente sogra e nora não se dão bem. São
duas mulheres lutando pelo coração de um homem, do filho e do marido.
Infelizmente isso entristece os familiares todos. Os filhos gostam da avó e da
mãe, não podem tomar partidos quando há opiniões diferentes. O marido fica
triste com a esposa ou a mãe fica triste com o filho. Lamento profundamente
essa situação. Fato que não ocorria na família da Dona Deolinda, uma baiana
forte, que criou sozinha seus filhos, ajudou na criação de netos. Que bom tempo
eu e os irmãos que me levaram ao velório vivemos, na companhia da família que
há um só tempo chorava e se orgulhava pela vida querida da Dona Deolinda. Tempo
de morte, porém de boas recordações. Ouvi de um dos netos: - Ela era uma mulher
de fé. Aí estava o segredo da boa relação entre nora e sogra. Era uma mulher de
fé, uma boa crente, de um bom testemunho. Não era uma religiosa, era uma crente
sincera, sem preconceitos, aberta, livre de dogmas. Tinha a fé sincera da mãe e
avó de Timóteo. (Trazendo à memória a fé não fingida
que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e
estou certo de que também habita em ti. 2 Timóteo 1:5). Senti-me honrada
por ter a oportunidade de ministrar a Palavra de Deus em um ambiente de
grandeza das coisas do Reino de Deus. Agradeço a Deus ter me concedido tão
grande privilégio. Oro, de todo o meu coração, para que Deus converta o coração
das noras às sogras e das sogras às noras. Será bem melhor assim. Ajuda Senhor.
Texto publicado no Jornal de Assis, dia 14 de março de 2018.
Obrigada, Senhor!!!
Foto: pesquisa Google.