Estou cansada de falar que o Natal que se comemora tem pouco, quase, ou nada do Nascimento de Jesus. Já cheguei à radicalidade por causa disso. Parei de comemorá-lo e de não incentivar a comemoração em duas igreja que pastoreei: Ourinhos e Ribeirão Preto. Sinto muito!!! Pensando estar certa, estava errada. Lamento profundamente o que o mundo e o comércio fazem com a data, porém, hoje, tento falar, divulgar, a verdadeira razão do Natal, que é o Nascimento de Jesus Cristo de Nazaré, nas grutas de Belém. Quem é “esse estranho infante, de tão nobre geração?” (Hinário Evangélico, nº 3, pág. 6). Ele é o Filho de Deus, que veio morar na terra, ensinar o Evangelho, poder de Deus para a salvação do que crê, libertando o homem dos seus pecados, dando-lhe vida em abundância na terra e vida eterna no céu. Quem sabe essas palavras sejam um pouco incompreensíveis, como o são teses teológicas. Porém, dizem tudo. No Natal comemoramos o fato do filho primogênito de Deus ter deixado os Céus e vir habitar na terra, através do seu nascimento da Virgem Maria, sendo o Emanuel, Deus conosco. Andou pela terra, entre todos os homens, morreu numa cruz horrenda, para pagar pelo pecado da humanidade. Foi sepultado, porém, ao terceiro dia, venceu a morte, para que nós também a vencêssemos, pela sua ressurreição; andou ressurreto por algum tempo entre os seus, voltou aos Céus, e de lá intercede por nós, até a sua Segunda Vinda, que está próxima. Eu creio assim. Vale a pena crer. Por essa fé tenho vivido e sido feliz. É esse o resumo da história do Cristo encarnado, cujo nascimento é comemorado no dia 25 de dezembro em muitos países. Nasceu ele de fato nessa data? Não. Porém, isso não importa. Se comemorado, que seja pela verdade, não pela lenda do Papai Noel, que pode até estar presente, mas não ser a razão primeira na casa daqueles que conhecem a verdadeira história. Feliz Natal!!!
Texto publicado no Jornal de Assis, em 21.12.2017. Obrigada Senhor!!!
Foto: Pesquisa Google.
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