quarta-feira, 8 de abril de 2015

Tudo por causa de namorado! Será?


Em casa, outro dia, do meu quarto onde estava, ouvi uma amiga dizer ao meu irmão Jairo, quando conversavam na cozinha: "Tudo por causa de namorado, Jairo". Ela dizia que sua filha parou de estudar, em um curso técnico muito bom, por quê deixava de ir às aulas para ficar com o namorado. Pensei comigo: "ela estava apaixonada". O casal de enamorados logo depois se casou. Não suportaram ficar longe um do outro. Havia dentro deles a necessidade de ficarem juntos. Queriam acordar pela manhã e ver que não dormiram sós, assim como queriam que quando chegasse a noite não iriam para a cama sozinhos. A vida é assim. Deus nos fez assim. Não nos criou para a solidão, mas para a comunhão. Homem e mulher, Deus os criou. Continuei pensando no assunto e conclui: não foi por causa do namorado que a bela menina moça não quis ir mais para a escola, mas por causa do amor. O amor é lindo, mas é exigente. Quer mais, não quer que o amado fique sem a presença do que ama. Quando amamos somos motivados pelo amor que arde em nossos corações. Hoje a moça bonita se tornou uma jovem senhora e faz faculdade, para a alegria da mãe que contava a história. Meu irmão Jairo arrematou: "Hoje ela tem "cabeça", está estudando". Ter cabeça no palavreado dele é ter juízo. Mas não tinha "cabeça" outrora? Claro que tinha, mas não se deixou mover pelo juízo. O amor foi maior que ela, com certeza. Um pouco depois da conversa, conhecemos o lindo casal que veio buscar a mãe contadora da história. O tempo que passamos juntos comprovou o que todos sabemos: o amor é lindo, sim é, muito lindo. Fiquei feliz em conhecer uma história verídica e seus personagens. Que sejam muito felizes, para sempre, é o desejo do meu coração. Oro por eles. Uma história assim, de amor real, deve vir para as páginas do jornal, para ser eternizada, encantar e incentivar os leitores a buscarem uma vida com amor. O amor é para a vida como a água é para a fonte, como o oásis é para o deserto. Na última celebração de casamento religioso que realizamos em nossa igreja falei sobre o valor do amor, baseada na segunda carta do apóstolo Paulo aos coríntios, que diz exatamente assim: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; ..." (1 Co 13. 1-8b). Claro, que aqui Paulo falava do amor entre irmãos, mas vale também para o amor romântico. Após tudo, desejo sinceramente, que os casados, noivos e namorados não desistam de amar. Que os solteiros encontrem o amor. Por isso eu oro. Ajuda, Senhor!!!

Texto publicado hoje, 08.04.2015, no Jornal de Assis, SP.
Obrigada, Senhor!!!
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Foto: Pesquisa Google

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