quarta-feira, 29 de abril de 2015

Quando a fé é provada

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." 2 Tm 2.15.






"Cada vez que a minha fé é provada, tu me dás a chance de crescer um pouco mais, ..."  é parte de um hino que há cerca de 16 anos me ajudou muito. Eu estava vivendo um tempo de muita dor, frustração, decepção e conheci essa música. Ela falou ao meu coração. Hoje, passado esse longo tempo, vejo que muitas outras vezes minha fé foi provada, mas vejo também, que tive mais chances para crescer. Cada vez mais eu vejo que a grande luta do crente é permanecer firme e fiel no sofrimento. Amar e servir a Deus quando tudo vai bem é fácil, o difícil é amá-Lo e lhe ser fiel quando tudo vai mal. É sempre muito triste ver crentes desistindo de Deus, desistindo da igreja. Lembro-me uma vez que uma irmã deixou de vir à igreja e fui falar com ela. Perguntei-lhe por quê ela havia deixado de vir às nossas programações e ela me respondeu: - Cansei, estou cansada. Com poucas palavras ela expressou seus sentimentos. Cansou de ter fé, cansou de esperar. Talvez isso seja fato corrente entre nós, ao qual não damos muita atenção. Cansar de esperar, cansar de ser fiel. Também ouvi na semana passada alguém me dizer que estava no seu limite, que não podia suportar mais a vida que estava vivendo. Orou, chorou, clamou e Deus ouviu a sua oração. Hoje está vivendo um recomeço. O apóstolo Paulo, falando a Timóteo diz: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2 Tm 2.15) Como podemos ser aprovados se não não passarmos pela prova? A prova pode ser fácil ou pode ser difícil, por isso temos que estar preparados para passarmos por ela. Nosso preparo para as provas da vida depende de nossa fé, nossa perseverança e nossa fidelidade a Deus. Se formos fiéis a Ele, certamente ele nos recompensará. Só nos resta pedir que o Eterno nos ajude, nos fortaleça, nos anime, nos encoraje. Peçamos, pois com certeza, seremos atendidos. Ajuda, Senhor!

Texto publicado hoje, 29.04.2015, no Jornal de Assis.
Obrigada, Senhor!

Foto: Pesquisa Google.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Prazer ou alegria?



O hedonismo, uma corrente da filosofia grega, afirmava que o prazer era o supremo bem da vida humana. Procurar o prazer como sendo o bem maior, para mim, é uma perda de tempo. O prazer é a felicidade da carne, já disse o escritor José Augusto Cavalcante. Disse também que a alegria é a felicidade da alma, concordo com ele. Todos os prazeres humanos passam, mas a alegria da alma se eterniza. Levamos conosco, para sempre, tudo que nos dá paz e alegria. Com esta palavra não quero renegar os prazeres saudáveis da vida, quero apenas tentar diferenciar o que é prazer e o que é alegria. Rubem Alves (teólogo, pedagogo, escritor, etc) diz algo, em poucas palavras, que clareia um pouco meu pensamento sobre o assunto: "Era prazer? Era. Mas era mais que prazer. Era alegria. A diferença? O prazer só existe no momento. A alegria é aquilo que existe só pela lembrança. O prazer é único, não se repete. Aquele que foi, já foi. Outro será outro. Mas a alegria se repete sempre. Basta lembrar." Fica claro, que o prazer humano é passageiro, e a alegria é eterna porque vem de Deus. A Bíblia nos ensina que a alegria vem de Deus: "Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho." Salmos 4:7. O salmista, no texto descrito, diz que Deus colocou alegria no seu coração. A alegria de Deus em nós é uma alegria que independe de circunstâncias. Somos felizes, alegres, não por motivos humanos, materiais, passageiros, mas por motivos espirituais, advindos de um conhecimento e relação de intimidade com o Senhor que nos salvou, libertou do pecado, do mal. O sofrimento, a dor, fazem parte da vida. Temos muitos momentos de tristezas, porém, são momentos, apenas momentos, que se tornam em aprendizado e crescimento para a vida, incapazes de nos vencerem. O salmista também sabia disso, disse que a tristeza com o choro podia durar uma noite mas a alegria viria pela manhã (Salmos 30:5). O normal, quando temos comunhão com Deus, é um coração alegre, cheio de esperança, satisfeito com a dádiva do amor pelo Pai. O Espírito Santo nos consola, fortalece, anima, ensina e superamos nossas dificuldades. Neemias mostra que a alegria do Senhor é a nossa força (Neemias 8. 10). É a força da  vida vencendo a força da morte em nós; a recebemos de Jesus que veio para nos dar vida e vida em abundância (Jo 10. 10). Devemos colocar nossa confiança plenamente em tudo o que Deus é para nós, pelo que Jesus fez por nós (Tu me farás ver os caminhos da vida, na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente. Salmos 16. 11). Em comunhão com Deus, com sua Igreja, o Corpo de Cristo, conhecendo as diversas promessas de Deus na Bíblia crescemos na fé, na esperança, no amor; a alegria do Senhor enche os nossos corações. O teólogo John Piper resume bem essa verdade na seguinte frase: "Estar satisfeito com tudo o que Deus é, por meio de Jesus, magnifica-O como o maior tesouro e, ao mesmo tempo, traz para você a maior alegria — alegria eterna e infinita — maior do que qualquer outra felicidade que você possa ter." Pela benção da vida e da alegria damos graças ao Eterno. Obrigada, Senhor!

Foto: Pesquisa Google.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Majestosa natureza

"Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!" Salmos 8.1.



Vejo, encantada, uma revoada de pássaros. Formam manchas escuras sobre as nuvens brancas que sobrepõem um azul celeste perfeito. Penso na grandeza da criação. Alguém magnânimo, a natureza me faz enxergar. Não posso aceitar que tanta maravilha adveio do acaso. Creio em Deus Pai, Todo Poderoso, Criador dos céus e da terra. Dou graças por tudo. Obrigada, Senhor!

Foto: Pesquisa Google

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Tudo por causa de namorado! Será?


Em casa, outro dia, do meu quarto onde estava, ouvi uma amiga dizer ao meu irmão Jairo, quando conversavam na cozinha: "Tudo por causa de namorado, Jairo". Ela dizia que sua filha parou de estudar, em um curso técnico muito bom, por quê deixava de ir às aulas para ficar com o namorado. Pensei comigo: "ela estava apaixonada". O casal de enamorados logo depois se casou. Não suportaram ficar longe um do outro. Havia dentro deles a necessidade de ficarem juntos. Queriam acordar pela manhã e ver que não dormiram sós, assim como queriam que quando chegasse a noite não iriam para a cama sozinhos. A vida é assim. Deus nos fez assim. Não nos criou para a solidão, mas para a comunhão. Homem e mulher, Deus os criou. Continuei pensando no assunto e conclui: não foi por causa do namorado que a bela menina moça não quis ir mais para a escola, mas por causa do amor. O amor é lindo, mas é exigente. Quer mais, não quer que o amado fique sem a presença do que ama. Quando amamos somos motivados pelo amor que arde em nossos corações. Hoje a moça bonita se tornou uma jovem senhora e faz faculdade, para a alegria da mãe que contava a história. Meu irmão Jairo arrematou: "Hoje ela tem "cabeça", está estudando". Ter cabeça no palavreado dele é ter juízo. Mas não tinha "cabeça" outrora? Claro que tinha, mas não se deixou mover pelo juízo. O amor foi maior que ela, com certeza. Um pouco depois da conversa, conhecemos o lindo casal que veio buscar a mãe contadora da história. O tempo que passamos juntos comprovou o que todos sabemos: o amor é lindo, sim é, muito lindo. Fiquei feliz em conhecer uma história verídica e seus personagens. Que sejam muito felizes, para sempre, é o desejo do meu coração. Oro por eles. Uma história assim, de amor real, deve vir para as páginas do jornal, para ser eternizada, encantar e incentivar os leitores a buscarem uma vida com amor. O amor é para a vida como a água é para a fonte, como o oásis é para o deserto. Na última celebração de casamento religioso que realizamos em nossa igreja falei sobre o valor do amor, baseada na segunda carta do apóstolo Paulo aos coríntios, que diz exatamente assim: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; ..." (1 Co 13. 1-8b). Claro, que aqui Paulo falava do amor entre irmãos, mas vale também para o amor romântico. Após tudo, desejo sinceramente, que os casados, noivos e namorados não desistam de amar. Que os solteiros encontrem o amor. Por isso eu oro. Ajuda, Senhor!!!

Texto publicado hoje, 08.04.2015, no Jornal de Assis, SP.
Obrigada, Senhor!!!
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Foto: Pesquisa Google

sábado, 4 de abril de 2015

FELIZ PÁSCOA!!!

Túmulo vazio

Amanhã, domingo (05.04.2015), comemoraremos a Páscoa (passagem). A Páscoa é uma das três grandes festas judaicas (Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, cf I Cr 8. 13) e comemora a saída dos judeus do Egito, passagem da escravidão para a liberdade. No cristianismo comemoramos a ressurreição de Jesus Cristo após ser crucificado e morto: “Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.” (João 19. 28 a 30). Ele morreu por nós, para nos perdoar de todos os nossos pecados, pois “com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.” (Hebreus 9. 22). Devemos saber que para sermos perdoados de nossos pecados foi pago um alto preço: “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus.” (1 Pe 1. 18 a 21). Nisso cremos. Jesus foi crucificado, morto e sepultado, mas ressuscitou dos mortos, venceu a morte, para nos fazer vitoriosos sobre o pecado, sobre o mal e sobre a morte (1 Co 15. 55). Ele fez a passagem da morte para a vida, nos dando a possibilidade de fazermos o mesmo, nele crendo. Podemos celebrar a vida com alegria, sem medo da morte, porque assim como Jesus venceu-a, nós também a venceremos. Suba aos céus nossos hinos de grato louvor por tudo que o Eterno nos concedeu com a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, aquele que vive e reina para sempre. É tempo de celebração, de fé, esperança e amor. Aleluia!

Feliz Páscoa!

Foto: Pesquisa Google.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

O maravilhoso amor de Deus e a Páscoa



O amor de Deus é algo que por mais que saibamos, conheçamos, sempre é bom lembrar. O apóstolo João disse: “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele”  (I Jo 3. 16). A melhor mensagem para o ser humano é o amor de Deus. Ele tanto nos amou, que enviou seu Filho Unigênito, para vir ao mundo e morrer por nós, a fim de nos perdoar de todos os nossos pecados: "Porque  Deus amou  o  mundo de tal maneira  que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3. 16). Quando comemoramos a Páscoa é exatamente isso que celebramos: o amor de Deus que em Jesus Cristo de Nazaré foi manifesto aos homens. Por Ele somos trazidos de novo à presença de Deus. Ele nos criou para termos comunhão com Ele, porém, o pecado nos separou. Em Jesus Cristo, com sua morte e ressurreição, temos a remissão de nossos pecados, quando nos arrependemos, os confessamos, abandonamos e iniciamos uma vida diferenciada, em santidade, separada, para Deus. Assim, a comunhão com o Pai é restabelecida. Uma nova vida pode ser vivida a partir de então. Jesus ressuscitou vencendo a morte para nós a vencermos também. Penso que o Senhor, pela sua infinita graça, não olha para as nossas fraquezas, olha para a nossa possibilidade de vir a ser como Ele quer que sejamos. O melhor é que o amor de Deus nos constrange e amamos porque Deus nos fez à sua imagem e semelhança. Amamos porque Deus nos amou primeiro. Amamos porque Deus nos ensinou a amar, nos exige amar. Se não amamos não conhecemos Deus, porque Deus é amor. Nada vale mais no mundo do que o amor repartido. O amor repartido é garantia de vida melhor, para quem dá, para quem recebe. Porque Deus nos ama devemos amar o outro. É o apóstolo João que nos exorta: "Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros." (1 João 4:11) e "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (1 João 4: 8). O filósofo e escritor norte-americano Elbert Hubbard disse: "A vida em abundância vem apenas através do amor." Eu digo que a vida em abundância só é possível com o amor de Deus e com o nosso amor pelo outro, pois é muito bom ser amado por Deus e muito bom amar o outro como Deus ama. Que o Espírito Santo nos capacite a uma vida de amor.

Texto publicado ontem, 01.04.2015, no Jornal de Assis, SP.
Obrigada, Senhor!

Foto: Pesquisa Google.