quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O sopro da vida!

A vida é o maior e melhor dom do homem, porém, passa rapidamente. Parece que foi ontem, é sempre o que ouvimos dizer, quando alguém narra uma de suas histórias. O Salmista diz: "Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce. Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido." (Salmos 103. 15-16). É isso, a vida passa, nós passamos. Tudo tem o tempo certo, há tempo para todas as coisas debaixo do céu, há tempo de nascer e tempo de morrer (cf. Eclesiastes 3. 1 a 8). O que vale e permanece é o que fazemos com o tempo que temos entre o nosso nascer e o nosso morrer. O filósofo Lúcio Aneu Séneca ou Sêneca (Corduba, 4 a.C. — Roma, 65) foi um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano; no seu escrito Sobre a brevidade da vida diz: “Não temos exatamente uma vida curta, mas desperdiçamos uma grande parte dela. A vida se bem empregada, é suficientemente longa e nos foi dada com muita generosidade para a realização de importantes tarefas. Ao contrário, se desperdiçada no luxo e na indiferença, se nenhuma obra é concretizada, por fim, se não se respeita nenhum valor, não realizamos aquilo que deveríamos realizar, sentimos que ela realmente se esvai.” Concordo com ele. Devemos viver cada dia com muita sabedoria, não desperdiçarmos de maneira algum os segundos de vida que temos. A morte vem, cedo ou tarde, não sabemos quando. Estamos vivos, essa é a grande benção recebida quando acordamos, após uma noite de repouso. O dia vem, com seus encantos e desencantos, não importa, temos de vivê-lo com maestria para não darmos lugar ao mal, ao negativo, ao ruim. Temos Deus em nossos corações. Ele nos inspira, nos dá sabedoria, recursos, estratégias para o nosso bem-viver. Basta que queiramos e a Ele busquemos. Muitos vivem sem prestar atenção nas consequências dos seus atos e colherão o resultado com certeza, pois não há nenhuma possibilidade de não haver colheita do que foi plantado. Oro com toda a minha alma, para lembrarmos que somos pó e que ao pó voltaremos (Gn 3.19), pois com essa lembrança, caminharemos com mais sabedoria, lembrando que o tempo passa, a vida se esvai e a morte chega, queiramos ou não. Ajuda, Senhor!!!

Texto publicado hoje no Jornal de Assis, SP.
Obrigada, Senhor!!!

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