quinta-feira, 12 de setembro de 2019

O Senhor Fumaça!?

"Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós," Filipenses 1:3.

A imagem pode conter: 3 pessoas, incluindo Eva de Amorim, pessoas sorrindo
Da esquerda para a direita: Eva, José e Jandira Amorim.

Trago em meu coração uma multidão de pessoas que encontrei, ao longo da minha jornada. Entre eles está um irmão muito especial, o Sr. José Amorim, de Campinas, já com mais de noventa anos. Homem bom, crente sincero. Eram dias felizes aqueles que eu ia à sua casa com outra querida irmã, a Delzi. Momentos de glória e graça vivíamos sempre, ao conversar com a esposa Jandira e filhas, Eva ou Sueli. Nunca esqueço as suas brincadeiras e boas lembranças que trazia do Paraná, quando lá morou, na cidade de Mandaguari, tendo vindo da Bahia. Sabemos que a Bahia é terra de gente inteligente. O irmão Amorim não foge à regra. Em Mandaguari, sempre era chamado para fazer serviços difíceis e diversos, especialmente, de marcenaria, construção, encanamento, que ninguém conseguia fazer. Por isso ele se apresentava assim: “Eu me chamo José Raimundo, com apelido de Fumaça, não tem nada nesse mundo que eu queira fazer e não faça”. Nos versos não havia nenhuma arrogância, apenas a vontade de ter um trabalho para poder fazer e sustentar sua família, o que sempre fez com muito cuidado e zelo. Hoje, longe deles, pois estou morando em Guarantã, SP; trago em minha memória os dias agradáveis que passamos juntos. As boas lembranças alegram minha vida, por elas dou graças ao Pai. Obrigada, Senhor!!!

Foto: Facebook de Eva Amorim.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Um senhor e uma senhora!!!


Resultado de imagem para velha feia

"Mesmo na sua velhice,
quando tiverem cabelos brancos,
sou eu aquele,
aquele que os susterá.
Eu os fiz e eu os levarei;
eu os sustentarei
e eu os salvarei". Is 46.4

Estou morando em Guarantã, SP, onde pastoreio uma igreja querida. Gosto daqui. Outro dia, percorrendo a cidade, em um bairro mais afastado do centro, vi um senhor e uma senhora assentados em bancos rústicos, sob árvores, em frente suas casas, poucos metros um do outro. Olhei para eles e com sinceridade vi neles feiura. Pensei: um velho feio e uma velha feia. Estou triste hoje é com a feiura da minha alma por ter pensado assim naquele momento. Os traços daquela senhora e daquele senhor são as marcas de anos de sofrimento, de dor, de pobreza, de lutas insanas. Tivesse eu tido a grandeza de parar para conversar com ele e com ela, descobriria potencial escondido, sabedoria, experiência, história não encontrada em qualquer outro livro, pois são únicos. Como se chamam? Não sei. São nomes que não constarão na história de Guarantã, porém, carregam em si, a honra de terem contribuído de alguma forma, em alguma medida, para a construção dessa cidade que hoje habito. Lamento ter julgado pela aparência, com a fealdade do meu coração. Peço perdão ao Pai, que não vê como eu vejo (I Sm 16.7), que não olha a aparência, mas o coração. Onde vi feiura, Deus vê a beleza de quem enfrentou batalhas para a sobrevivência, que não desistiu da vida, continuou a caminhada, ainda que com dores e lágrimas. Arrependida, oro por aquele senhor e por aquela senhora. Oro para que abundante graça do Eterno seja derramada sobre ele, sobre ela, sobre seus familiares todos, em nome de Jesus. Oro ainda por mim, a fim de que o Espírito Santo me conduza de tal forma a não repetir mais tamanha mesquinhez. AJUDA, SENHOR!!!

Foto: Pesquisa Google.