quinta-feira, 31 de maio de 2018

O grito dos caminhoneiros



Vivemos estes últimos dias sob o impacto das reivindicações dos caminhoneiros. Essas reivindicações são o grito de quem comprova que “quando os honestos governam, o povo se alegra; mas, quando os maus dominam, o povo reclama. Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça.” (Provérbios 29:2 e 4 – BNLH). Esse texto foi escrito há mais de dois mil e setecentos anos e é uma grande verdade presenciada hoje no nosso país, lamentavelmente. Veja bem: quando o governo cobra impostos demais a nação acaba na desgraça. Somos um país que tem alto índice de impostos. O pior é que os impostos pagos não se traduzem em bem estar para a população. Não podemos mesmo como brasileiros tolerar essa situação. Os caminhoneiros estão gritando. Quem sabe outros comecem a gritar também, até que todos sejam ouvidos. Precisamos de mudanças radicais no Brasil. Precisamos ser governados por homens honestos, que amem a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Amando a Deus obedecerão a sua lei, consequentemente a paz e a justiça andarão juntas (Salmos 85.10). Nesse momento também temos ouvido muitas pessoas querendo a intervenção militar, nome pomposo para outro golpe militar. Não, isso é inadmissível. Tortura no Brasil Nunca Mais. Os anos de 1964 a 1979 foram anos de tristeza e dor para o povo brasileiro. Houve muita tortura e assassinato. Não podemos desejar isso. Estão tentando pintar a realidade do período, chegando a dizer que não houve ditadura. Tenham dó. Dizer que o Regime Militar não foi ditadura é uma das maiores tolices que tenho que ouvir. Estamos frustrados com os últimos políticos, porém, não devemos chegar ao ponto de querer de volta o que foi ruim para o nosso país. Entendo que é tempo de oração, clamor a Deus, sabedoria e discernimento para elegermos pessoas íntegras, comprometidas com o bem estar de todos os brasileiros. Com toda a minha alma eu clamo pelo lugar de nossa habitação, nosso Brasil. Ajuda Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, dia 30 de abril de 2018.
Obrigada, Senhor!!!


Foto: http://ondasulfm.com/index/noticia/greve/hoje-greve-dos-caminhoneiros-bloqueia-rodovias-em-varios-estados,2878.html

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Alguém que já foi moço!!!

Sra. Jandira e José Amorim



Tenho a alegria de levar a Ceia do Senhor para o Sr. José Amorim. Ele está perto de completar 90 anos. É alegre, comunicativo, muito crente. Toca seu violão e canta como poucos. Sua esposa Jandira, pouco mais nova que ele, recebe todo o seu zelo e cuidado, ao ponto de não deixá-la sozinha hora alguma. Eles não esquecem o dia que se encontraram em Mandaguari, PR, há mais de 70 anos. Ela, com um lindo vestido verde chamou a atenção do jovem Zézo. Diz ele que achou o vestido muito bonito. Nada disso, ele achou foi a Jandira muito bonita. Deu logo um jeito de falar com ela e pedi-la em casamento. A irmã e amiga Delzi, de quem falei outro dia, sempre vai comigo. Uma das suas filhas, a Eva ou a Sueli, sempre estão lá cuidando deles e da casa. Quando chegamos a roda de boa conversa começa, sem tempo para acabar. São tantas historias contadas. Na sua maioria para testemunhar tudo que Deus fez no passado e no presente. Com isso, crescemos na fé. Na segunda-feira, dia 16 passado, foi um desses dias. Marcou-me o que a Eva disse: “Vamos vendo pouco a pouco o que Deus tem feito em nossa vida.” Jamais me esquecerei dessa profissão de fé. Concluímos que é assim mesmo. Pouco a pouco, contemplamos o agir do Pai, em nossa vida. O Sr. José Amorim já foi moço, mas é testemunha fiel, juntamente com a Dona Jandira, que Deus age na vida daquele que crê. Como o salmista ele pode dizer com propriedade: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Salmos 37.25). Pelas suas histórias de coragem, determinação, concluo que como o grande escritor William Shakespeare aprendeu também que “nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”. Sem medo, saiu de Mandaguari, arriscou tudo saindo de lá, para vir para Campinas. Não se arrependeu. Encontraram espinhos no caminho, porém, as flores foram a maioria. Deus esteve e está com ele e toda a família. Por eles dou graças ao Pai. Obrigada, Senhor!!!

Texto publicado no Jornal de Assis, no dia 18 de abril de 2018.
Obrigada, Senhor.
Foto de Sueli Amorim.