“Coelhinho da Páscoa, o que você trouxe para mim? – Eu exatamente, nada. Mas, muitos familiares e amigos, com certeza te trouxeram poucas ou muitas guloseimas no período da Páscoa que foi comemorada há alguns dias”; responderá o bonito coelhinho. Fico imaginando uma conversa fictícia entre esses personagens, uma pessoa e um coelho. Assim como no Natal temos o Papai Noel, na Páscoa temos o Coelho para ser usado pelo deus do comércio. Infelizmente, muitas vezes, os motivos das festas religiosas não são lembrados da forma correta. Ainda bem que igrejas são fiéis ao sentido original e verdadeiro e celebram corretamente. Na Páscoa celebramos a ressurreição de Jesus. Essa é a maior festa cristã. Ainda que pareça ser o Natal, porque o comércio a usa mais que a Páscoa. Não tivesse Jesus ressuscitado não haveria comemoração do Natal, pois ele teria sido apenas mais um menino pobre, destituído de poder temporal, excluído da sociedade, como outros também eram e são ainda hoje. A cruz e túmulo vazio lançaram luzes à manjedoura. Na manjedoura nasceu o Deus que se fez homem, na ressurreição ressurge o homem que é Deus, amado, adorado, por povos e línguas, infinita e eternamente o será, diante de quem todo joelho se dobra e dobrará um dia (Leia Filipenses 2.10). Ele, que era Deus, se fez homem, habitou entre nós, não se fazendo de Deus, mas de Filho do Homem (leia Filipenses 2. 6-8), que veio buscar e salvar o que se havia perdido (leia João 3.16), estando pois, separado do Eterno, o Criador. Ele é o nosso reconciliador, que nos reconcilia com Deus (leia 2 Coríntios 5.17-19), por meio da fé, e isto não vem de nós, mas de Deus, para que ninguém se glorie (leia Efésios 2.8-9). Espero que todos tenham tido uma Feliz Páscoa e oro para que mais do que guloseimas e festa tenha sido um tempo de celebração da crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor!!! Obrigada, Deus!!! (Texto publicado no dia 11 de abril de 2018 no Jornal de Assis. Obrigada, Senhor!!!)
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