terça-feira, 11 de novembro de 2025

O poder da oração!

 Ouço sempre pessoas dizendo que estão orando. Mas, eu me pergunto, estão orando mesmo? Porque oração não é um balbuciar de palavras desconexas, mas é um grito que sai do íntimo de uma pessoa. Podemos ver a oração verdadeira em um velório, quando os familiares realmente choram e clamam a Deus por consolação, também nos hospitais, nas capelas, em volta da cama do doente. São orações que saem do mais profundo da alma. São orações do sofrimento, da impossibilidade humana. Quando estamos bem, nossa oração, infinitas vezes, são orações superficiais, que não passam do teto, não chegam aos céus. Precisamos aprender a orar, chorar pelos enfermos, pelos soldados, pelos prisioneiros, pelos pecadores, pelas autoridades, com sinceridade de coração. Se as igrejas de fato orassem com toda a força o mundo com certeza seria diferente. Temos visto ultimamente uma igreja egoísta, que ora por finanças, por prosperidade. Essa não é a Igreja do Senhor Jesus Cristo. O Senhor da Igreja clamou na cruz perdão para os que O haviam crucificado. Somos capazes de orar pelos nossos inimigos, se os tivermos, como Jesus ordenou? Precisamos melhorar, como cristãos, como Igreja. A palavra cristão em grego é christós ((Χριστός), e quer dizer pequenos cristos. Assim eram conhecidos os discípulos de Jesus. Não é para sermos perfeitamente iguais a Cristo. Isso é impossível, mas, é para nos parecermos com Ele, amarmos como ele amou, perdoarmos como Ele perdoou, sararmos as feridas dos irmãos, cobrirmos os irmãos com amor, não revelar de forma alguma os seus pecados. Os pecados dos irmãos são com eles e Deus. Quando sabemos do pecado de irmãos, devemos orar por eles. Ainda mais, se esses irmãos confiarem em nós e nos contar os seus segredos, os seus pecados. Eles precisam de nosso amor, do nosso abraço, da nossa oração. Não quero dizer com isso que devemos concordar com o pecado, mas amarmos os pecadores exatamente como Jesus amou. Devemos ser uma Igreja que cura e não uma igreja que fere. Temos muitos crentes feridos fora da igreja, feridos por pastores, lideranças e leigos. Isso é um pecado. Esse pecador, arrependido, com certeza será recebido no Céu, por Jesus, mas os que o condenaram não chegarão às portas do Céu, com certeza. São hipócritas e Jesus não perdoa a hipocrisia. Há poder na oração sincera do cristão que ora pelos irmãos. Jesus disse: “Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis.” (Marcos 11:24). Oro, com toda a minha alma, para Deus nos fazer orar pelos pecadores como Jesus ensinou. Oremos igreja. Ajuda Senhor!

Texto publicado no Jornal de Assis, em Assis, SP
Obrigada, Senhor!


 

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

De novo, no Blog!

Por razões que desconhecia, não conseguia entrar no blog para publicar mensagens. Até que um irmão querido me cobrou as mensagens do blog. Desde lá, fiz várias tentativas para conseguir publicar. Porém, tudo dava em nada. Então, soube claramente, que apenas um técnico em informática poderia resolver o problema. Chamei o querido Lorenzo, para vir me ajudar. Ele veio ontem, (04/11/25). Beleza! em um tempo relativamente curto solucionou o problema. Abriu o meu caminho para novas publicações. Assim, sendo, não tenho mais desculpas para não escrever. Enfim, voltamos, o Blog e eu. Recebam o meu carinho e gratidão pela participação em minha vida, através deste canal circulante das linhas aéreas. 

Um abraço carinhoso, do meu coração, da amiga, irmã, pastora 

Railda Marinho de Brito, de Guarantã, SP. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Aprendendo com Jesus!!!


Jesus é o MESTRE dos mestres. Com sabedoria usava parábolas, que são narrativas breves, alegóricas, para tornar fácil o entendimento do Evangelho para seus ouvintes. Podemos conhecer um pouco de suas parábolas através da leitura dos Evangelhos. Com a ajuda do Espírito Santo serão compreendidas e atualizadas para os dias de hoje. Conhecer Jesus, aplicar seus mandamentos, é uma opção pessoal que trará grandes benefícios a quem o fizer, deliberadamente. Um dia, “... Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.” (Marcos 6:3-4). O povo de várias cidades, tendo o conhecimento das obras de Jesus, queria vê-lo. Foram até onde Jesus estava e Ele se compadeceu do povo que o buscava, pois eram pessoas que não tinham direção, que não sabiam nada da vida, do Evangelho e de Deus. Imediatamente, Jesus começou a ensiná-los. Imagino a alegria de um povo, que outrora desgarrado, como ovelhas sem pastor, agora encontraram um PASTOR E MESTRE POR EXCELÊNCIA. Não viveriam mais na ignorância. Dia maravilhoso foi esse para aquela multidão. Os que outrora não tinham um caminho, uma liderança, a partir daquele momento estariam muito bem servidos. Aleluia! Muitos, hoje em dia, também estão desgarrados, como ovelhas sem pastor. Porém, como a multidão procurou Jesus, devem fazer o mesmo. Igrejas estão à disposição em cada bairro de uma cidade, a Bíblia está à mão de quem desejar. Se não têm devem adquirir. Podem dizer que é um livro difícil. Mas, com boa vontade, ajuda de um dicionário, de algum conhecido cristão com mais experiência, se tornará também um discípulo preparado de Jesus. O MESTRE dos mestres, ainda hoje, através do Espírito Santo, de sua Igreja, continua e continuará para sempre ENSINANDO aqueles que o buscam. Oro, de todo o meu coração, para sermos pessoas simples e humildes, que amam a Jesus, o Evangelho e D’Ele queiramos aprender, mais e mais. Ajuda Senhor!!!

Desaparecidas aparecidas

Na segunda-feira (14.10.24), eu e minha amiga Eliana, saímos da casa de minha irmã Vanilda, onde estávamos hospedadas, em Assis, rumo a Guarantã, onde moramos, antes das onze horas. Eu sentei no banco de trás do carro para cuidar dos meus três cachorros, devidamente equipados. Após passarmos Marília e o pedágio da rota final, nos distraímos e fomos sentido Bauru, quando o correto  seria sentido Lins. Quando, percebemos, buscamos uma rota alternativa mais rápida. Nos ensinaram a rota Avaí-Pirajuí-Guarantã; porém, não explicaram que era estrada rural de terra. Mesmo assim, seguimos adiante. Ao passarmos em frente o cemitério de Presidente Alves, cidade da rota sugerida, um senhor nos mandou seguir reto, sempre adiante. Assim foi feito. A estrada tinha subidas íngremes, grandes descidas e muita areia. A Eliana, proprietária e motorista do carro, ia muito bem até que chegou em um areal intransponível e o carro atolou. No local não havia sinal de Internet. Tivemos que subir a ladeira da estrada para lá encima ter alguma conexão, mas o sinal era fraco. Apesar disso consegui falar por um pouco com minha irmã Vanilda, em Assis, de cuja casa havíamos saído. Depois, por milagre de Deus, a irmã Suzana e sua filha Nayara de Guarantã conseguiram falar comigo. Rapidamente expliquei o ocorrido. Aí, as coisas pioraram: primeiro acabou a bateria do meu celular. Depois acabou também a bateria do celular da Eliana. Ficamos sem sinal e sem bateria nos celulares. Pela primeira vez em nossa história nos esquecemos de pegar água para a viagem. Assim, estávamos sem água, sem comida, perdidas num eucaliptal cortado, em brotos, com muito mato, formiga, mosquitinhos e pernilongos. Em um dado momento da segunda-feira urinei em uma vasilha e bebi sem constrangimento a minha urina e o pouco que sobrou dei para os cães. Para passar a noite forramos a estrada com um ededrom, deitamos, nos cobrimos e, sob uma linda lua cheia, ao som da bicharada e das estrelas na madrugada rompemos a primeira noite. Primeiro dia, primeira noite, vencidos. Na terça-feira, logo pela manhã, decidimos voltar a pé para Presidente Alves. Nos cansamos e voltamos para o carro, hora que tivemos a grata alegria de ver meu cachorro Yuri  bebendo água em um charco de taboa. Assim tínhamos água barrenta que passávamos em peças de roupas para bebermos. Também tínhamos alguns biscoitos de maisena na bolsa da Eliana e encontrei uma caixa de bombom que minha irmã Vanilda havia colocado na minha bolsa. Louvamos a Deus por isso. Tínhamos água e algum alimento. Aleluia. Agora, não tínhamos outra alternativa senão esperarmos por ajuda. Vencemos o segundo dia e a segunda noite igualmente. No terceiro dia, quarta-feira, tentamos sem sucesso tirar a areia de debaixo do carro, até que por volta das quinze horas o socorro finalmente chegou. Pastora Olívia com seu cunhado Adilson, irmãos e irmãs de Guarantã, juntamente com a filha Vânia e o genro Alexandre da Eliana de Bauru, que largaram seus serviços, e foram à nossa busca. Assim, como também já havia feito outras equipes de Guarantã e o Rev. André Souza de Penápolis na terça-feira. Fomos encontradas na quarta-feira porque dois irmãos, o Bira e o Adilson desceram a pé a pirambeira onde estávamos. Quando nos viu, o Bira ajoelhou no meio do mato e deu glórias a Deus. Mais irmãs desceram a pé também para nos trazer água e o Bira buscou trator para fazer o reboque. Reboque foi feito com maestria por um tratorista voluntário.  Policiais e ambulância de Presidente Alves também chegaram para finalizar o resgate. Fomos tratadas no hospital de Pirajuí, e após alta hospitalar chegamos em casa. Aleluia! Bendita noite de quarta-feira, quando dormimos em nossa casa e em nossa cama. Somos infinitamente gratas; e o seremos sempre, a todos e todas que elevaram preces aos Céus por nós, de onde veio graça e paz sem limites para nós. O Senhor os abençoe muitíssimo. Hoje, podemos dizer como o salmista: "grandes coisas fez o SENHOR por nós, por isso estamos alegres" (Salmos 126:03). Glória ao Pai, ao Filho e Espírito Santo, por tudo. OBRIGADA SENHOR!


Texto publicado hoje no Jornal de Assis, Assis-SP. 23/10/2024.

Obrigada Senhor.